Kero repatria e mostra
qual é o melhor caminho

A empresa detentora dos estabelecimentos de venda a retalho Kero acaba de demonstrar, mais uma vez, ser uma séria aliada dos propósitos do Presidente João Lourenço de ver repatriados os capitais até Dezembro de 2018 e, com isso, dar o seu contributo para a recuperação e diversificação da nossa economia, tão carecida destes investimentos.

É com base nisso, que os sócios terão decidido, ainda em Novembro dar uma prova de engajamento inaugurando hoje, no Huambo, mais um “shopping” e três salas de cinema que certamente vão agitar aquela província, com novos centros de interesse.

Há quem diga ser uma prova de retribuição pelo empenho de João Lourenço na defesa de Manuel Vicente, no caso judicial que o ex-vice presidente de Angola tinha a correr nos tribunais portugueses, mas outras divergem, argumentando ser a consciência dos sócios de terem de fazer alguma coisa para garantir os programas do governo e, dessa forma, impulsionarem tanto a descentralização como o rejuvenescimento da economia.

“Um patriota deve estar comprometido com o desenvolvimento do seu país, principalmente em tempo de profunda crise, como a que estamos a atravessar. Se eles decidiram repatriar, implantando um grande projecto de impacto social, devemos agora apelar que outros empresários façam o mesmo, investindo mesmo no interior”, disse ao Folha 8 o economista Luís Pedro, professor na Universidade Agostinho Neto.

Este empreendimento é um dos maiores realizados nos últimos anos no Huambo e vai garantir empregos directos a mais de 150 pessoas e cerca de 500 indirectos, para além de as salas de cinema permitirem à juventude novos sítios de lazer.

Fontes do Folha 8 apontam um investimento de mais de 35 milhões de dólares e, apesar do péssimo estado das estradas, a Administração garante o abastecimento regular de produtos, sendo que os barcos com mercadorias para o Kero da Catumbela, trarão, também, as do Huambo.

Por outro lado, o empreendimento impulsionará a actividade dos agricultores locais que terão uma grande superfície para escoar os produtos agro-pecuários, como potencial cliente, revitalizando desta forma a agricultura da região, também ela a necessitar de novos pontos de venda e escoamento.

A governadora provincial, Joana Lina vê com bons olhos um empreendimento de tamanha envergadura no início do seu mandato e a redução do desemprego gritante, na província.

O corte da fita decorreu sob o som de um espectáculo de vários artistas sendo a atracção principal o artista Yuri da Cunha.

O Kero é uma empresa privada, constituída unicamente por capitais angolanos. Está inserida no mercado nacional, como uma empresa de distribuição moderna, dedicada á comercialização e distribuição de produtos alimentares e não alimentares.

Apresenta-se ao cliente angolano através de uma rede de Lojas com a insígnia Kero, no formato hipermercado, supermercado e loja de conveniência.

São opções estratégica da empresa: Ter um posicionamento de preço inigualável, sendo a cadeia de distribuição com os preços mais baixos do mercado nacional, com o reconhecimento por parte dos clientes;

Ter um nível de serviço e de atendimento diferenciador, operado por profissionais que primam pela qualidade do acolhimento, pela forma de fidelizar e satisfazer os clientes;

Ter uma qualidade irrepreensível na oferta de produtos, com uma grande variedade de produtos na área alimentar e não alimentar, e com uma excelente apresentação das lojas o que proporciona um agradável ambiente para todos os clientes;

A cadeia de abastecimento regular, que permite que os clientes encontrem sempre os produtos que habitualmente consomem;

Promover os produtos nacionais e a produção nacional, fazendo uma aposta inequívoca em todos os fornecedores/produtores nacionais que garantam todos os parâmetros de qualidade e cumpram com todos os aspectos legais.

Neste contexto, a empresa quer contribuir para a qualidade de vida dos clientes, através de uma oferta de produtos diferenciadora, com os melhores preços de mercado, com uma qualidade irrepreensível e de satisfação total, ao nível do serviço.

São marcos históricos da empresa:
2010 – 21 Dezembro: Abertura do 1º Hipermercado – Nova Vida;
2011 – 6 Agosto: Abertura do 1º Supermercado – Condomínio Cajueiro – Talatona;
2011 – 10 Dezembro: Abertura do 2º Hipermercado – Cidade do Kilamba;
2011 – 22 Dezembro Abertura do 2º Supermercado – Mártires do Kifangondo;
2011 – 28 Dezembro: Abertura do 3º Supermercado – Av. Comandante Valódia;
2012 – 8 Dezembro: Abertura do 3º Hipermercado – Lobito;
2013 – 27 Abril: Abertura do 4º Hipermercado – Viana;
2013 – 16 Novembro: Abertura do 5º Hipermercado – Cacuaco;
2013 – 18 Dezembro: Abertura do 6º Hipermercado – Talatona;
2014 – 5 Setembro: Abertura do 7º Hipermercado – Gika;
2014 – 27 Setembro: Abertura do 8º Hipermercado – Benguela;
2015 – 25 Abril Abertura do 9º Hipermercado – Morro Bento
2015 – 16 Outubro: Reabertura do Hipermercado – Nova Vida;
2016 – 8 Abril: Abertura do 10º Hipermercado – Lubango;
2018 – 15 de Novembro: Abertura no Huambo.

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