Guiné-Bissau precisa de apoio para responder a “grandes problemas”

Guiné-Bissau precisa de apoio para responder a "grandes problemas"

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, declarou hoje em Lisboa, no final de uma audiência com o Presidente da República portuguesa, Cavaco Silva, que o seu país precisa da comunidade internacional para responder a “grandes problemas” que enfrenta actualmente.

Sem sombra de dúvida estamos a precisar da comunidade internacional “para poder fazer face a grandes problemas que temos neste momento”, disse José Mário Vaz, quando questionado sobre o balanço da reunião extraordinária de ministros dos Negócios Estrangeiros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorreu em Bissau.

O Presidente guineense, que não participou no encontro de governantes da organização lusófona, acrescentou apenas ter-se tratado de uma “reunião muito importante” para a Guiné-Bissau.

José Mário Vaz, que se encontra em Lisboa numa visita privada, referiu que a sua audiência de hoje com o Presidente português – que demorou cerca de uma hora – se deve à “grande amizade” que disse ter para com Aníbal Cavaco Silva.

“Não podia passar por Portugal sem vir cumprimentar o meu homólogo e expressar o respeito que tenho por ele”, mencionou aos jornalistas.

No final da reunião da comunidade lusófona, os governos de cada país ficaram de analisar individualmente o pedido de apoio orçamental feito pelo primeiro-ministro da Guiné-Bissau e dar respostas brevemente, tendo decidido criar um “programa especial” para coordenar todos os apoios.

O chefe do governo guineense, Domingos Simões Pereira, pediu apoio orçamental e assistência técnica aos restantes membros da CPLP.

Os chefes da diplomacia da CPLP disseram ter constatado “o estado precário” da Guiné-Bissau nos domínios da educação, justiça e saúde, agravado com a ameaça do vírus do Ébola.

Por outro lado, a organização encorajou as autoridades guineenses no sentido de admitirem que a força militar oeste africana estacionada no país seja reconfigurada para que tenha um mandato das Nações Unidas.

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