INAGBE diz que vai pagar bolsas em atraso em Portugal

ANGOLA. As rendas em atraso de cerca de 200 bolseiros angolanos na Universidade portuguesa da Beira Interior (UBI), na Covilhã, vão ser pagas pelo instituto público angolano que paga as bolsas àqueles estudantes, disse hoje fonte da instituição portuguesa.

Segundo o vice-reitor da UBI para a área da Internacionalização, João Canavilhas, o compromisso assumido pelo Instituto Nacional de Gestão de Bolsas de Estudo (INAGBE) seguiu-se a um contacto dos bolseiros angolanos.

Segundo esclareceu, a questão surgiu devido a um procedimento “normal e habitual” que a UBI leva a cabo em cada final de ano lectivo, quando informa todos os alunos com pagamentos em atraso do valor em causa e do prazo fixado para que o mesmo seja liquidado, solicitando ainda pré-pagamento da reserva para o próximo ano.

No caso dos estudantes angolanos, João Canavilhas referiu que do universo de 400 que estudam nesta instituição de ensino superior há cerca de 200 com pagamentos em atraso, sendo que os mesmos justificaram a situação com os atrasos que também estarão a sentir no pagamento das bolsas por parte do INAGBE, que, entretanto, já se comprometeu a pagar directamente à instituição a verba respeitante às rendas em atraso.

“O INAGBE, com quem temos tido um excelente relacionamento, comprometeu-se oficialmente a pagar os valores que os alunos têm em atraso relativamente às mensalidades do alojamento nas residências. Além disso, UBI alarga o prazo do pagamento relativo ao pagamento da pré-reserva”, afirmou João Canavilhas.

O governo angolano inscreveu no Orçamento Geral de Estado para este ano a verba de 17.662.787.861,00 de kwanzas (60 milhões de euros) especificamente para pagar bolsas de estudo no exterior do país.

Lusa

Artigos Relacionados

Leave a Comment