Quem dá uma ajuda ao hóquei feminino?

O vice-presidente da Federação Angolana de Patinagem (FAP), Pedro Azevedo ” Chipita”, disse hoje, em Luanda, que o relançamento do hóquei em patins no feminino deve ser uma acção conjunta entre o seu órgão e os clubes, sobretudo os mais tradicionais, como são os casos de Luanda e Namibe.

Em declarações à Angop sobre a massificação e o ressurgimento do hóquei feminino, o dirigente admitiu que muito poderia ser feito para relançar o hóquei feminino, mas não basta somente a vontade da federação mas também dos clubes que podem receber e formar uma nova geração de atletas e depois o seu órgão apoia tecnicamente com políticas relacionadas.

“Nós podemos ter esta vontade, mas por si só não é possível, temos que ver qual a disponibilidade dos clubes em acolher esta franja. É certo que com o mundial houve uma expansão da modalidade”, referiu.

Pedro Azevedo adiantou igualmente que, ainda este ano, a federação pensa juntar os clubes que já têm algumas meninas a patinar, no sentido de juntá-las aos masculinos para se dar alguma competitividade às mesmas.

Depois de muito propalado aquando da realização do 41º Campeonato do Mundo, que decorreu nas cidades de Luanda e Namibe, passado um ano nada se tem falado em prol da massificação e do ressurgimento do hóquei no feminino.

Angola já teve duas presenças consecutivas em campeonatos do mundo (1994 em Algarve/Portugal e 1998 em Buenos Aires/Argentina), onde teve uma prestação aceitável ao evitar os últimos lugares.

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