Da minha juventude em Luanda lembro-me de conversas à volta da mesa com os meus amigos, conversas essas entremeadas de discussões de índole política, da independência de Angola que sabíamos ser inevitável, embora as opiniões quanto ao modus operandi de tal processo fossem muito discutidas (antes do 25 de Abril de 1974), de “faits-diverts” e de narrações mais ou menos épicas de familiares de alguns deles que tinham, décadas atrás, calcorreado Angola a comerciar. Por Carlos Pinho (*) Uma das histórias recorrentes era sobre o ódio que o homem negro…
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