A empresa Westaves vai, a partir do mês de Janeiro de 2025, começar a produzir 10 mil pintos e já conta com a produção de 10 mil matrizes do banco genético para a produção de frango de corte.
Por Berlantino Dário
A garantia é do Presidente do Conselho de Administração da Westaves-Africa, Crstiano Peçanha, que, aos microfones do Folha 8, garantiu nesta segunda-feira, 11 de Novembro, em Luanda que, com a recepção de mais dois lotes de 10 mil matrizes de reforço do banco genético para os meses de Dezembro e Janeiro, vai servir para a produção de 200 mil aves semanais a partir do mês de Maio de 2025.
“A partir do mês de Janeiro, a gente começa com a demanda de 10 mil pintainhas e já temos alojados em torno de 10 mil matrizes para a produção de frango de corte. Esse frango é um frango diferenciado no mercado que com 35 dias, a gente tem um frango de 2,100kg, 45 dias, nós temos um frango de 2,800kg a 3,100kg.”
Com um investimento de “4 milhões de dólares”, e com uma extensão de 600 hectares, a empresa está localizada na Quiminha, Icolo e Bengo, conta com uma fábrica de racção para as aves e, segundo Cristiano Peçanha, já empregou 60 trabalhadores, com destaque para nacionais.
“Hoje a gente está ampliando a quantidade de naves para alojar mais matrizes e fomentar os pequenos agricultores, depois os médios e os grandes. Na questão de recriação de matrizes, a ideia é atender em todo o país todos os agricultores pequenos, médios e grandes que poderão adquirir os pintainhos de corte e não só, as poedeiras também”, assegurou o presidente da Westaves-Africa em Angola, Cristiano Peçanha, destacando que a questão de recriação de matrizes, “a ideia é atender em todo o país, todos os agricultores pequenos, médios e grandes que poderão adquirir os pintainhos de corte, não só, as poedeiras também”.
“Cada dia, a gente aumenta mais o quadro. Quando começamos, eram 10, hoje já estamos com 60 trabalhadores. E esse quadro vai aumentar cada vez mais. A maioria são nacionais. A ideia é passar para eles o conhecimento para ir repassando, fora aqueles que ainda têm a questão da parte técnica que vamos começar a acompanhar os pequenos, médios e grandes produtores.
Entretanto, Luciano Peçanha, PCA da Westave-África, descreveu, nas entrelinhas, os objectivos pelos quais o levou a investir na produção de frango em Angola tendo em vista que a maior parte deste produto é importado do Brasil e dos Estados Unidos – “são os frangos que costumamos a receber aqui. E eu costumo dizer e ressaltar: nós os angolanos, não comemos uma carne de frango de qualidade. Comemos a carcaça de frango que os Estados Unidos e os brasileiros enviam para nós. Com essa atitude do Brasil fornecer para gente a genética e a produção aqui dentro em Angola, a gente vai começar a comer um frango de qualidade”.
“O projecto da Westaves-Africa é um projecto vocacionado para atender a nível nacional e trazer para a população angolana o melhor da carne de frango e que todos os angolanos possam ter acesso à carne de frango, porque, infelizmente, nem todos conseguem ter esse acesso. Então, a gente, com a produção, aumentando a produção nacional, todos os angolanos poderão ter acesso à carne de frango a bom preço e um frango de qualidade. Essa é a nossa ideia, essa é a nossa determinação, trazer para Angola o melhor”, garantiu.