DETIDOS ASSASSINOS DE LAURINDO VIEIRA

A Polícia Nacional e o Serviço de Investigação Criminal (SIC) procederam neste domingo, 14 de Janeiro, no Comando Municipal da Polícia no Kilamba, à apresentação de cinco criminosos supostamente envolvidos no assassinato do sociólogo e Reitor da Universidade Gregório Semedo, Laurindo Vieira, no último dia 11 junto à rua Direita do Patriota, município do Talatona.

Por Geraldo José Letras

A detenção, quatro dias depois, de cinco dos sete supostos elementos envolvidos no assassinato de Laurindo Vieira, com  tiros na região do fémur, foi realizada pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC) num trabalho conjunto com a Polícia Nacional.

A detenção é uma resposta à pressão social feita pela população nas redes sociais que desde Dezembro de 2023 questionam o desempenho da Polícia Nacional e eficácia da capacidade operacional do Serviço de Investigação Criminal (SIC) na capital do país.

Laurindo Vieira foi vítima de ofensas à integridade física grave por disparo de arma de fogo na região do fémur, por volta das 14 horas do dia 11 do mês em curso, na rua direita do bairro Patriota, por onde circulava a bordo da sua viatura, saindo de uma agência do Banco de Investimento e Comércio (BIC).

A vítima ainda foi levada em socorro para a Clínica Sagrada Esperança, onde acabou por falecer passado alguns minutos.

O modo de actuação do grupo de criminosos supostamente envolvidos no assassinato é semelhante ao crime ocorrido no bairro Popular, no mês de Junho de 2022, contra o funcionário sénior da SODIAM (Sociedade de Diamantes de Angola), Osvaldo Kambanza. Crime que à semelhança de tantos outros nunca foram esclarecidos pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC) e Polícia Nacional.

O autor dos dois disparos contra Laurindo Vieira, jovem de 23 anos, assumiu durante o acto de apresentação à imprensa no Kilamba a autoria do crime, mas nega terem levado qualquer pertence da vítima.

O mesmo criminoso contou que tomou conhecimento da vítima através de um dos comparsas, que se encontrava igualmente no interior da dependência bancária, enquanto Laurindo Vieira era atendido.

70.000.00 (setenta mil) a 100.000.00 (cem mil) é  quanto ganham por cada assalto que realizam. Revelou um dos envolvidos no crime que continua a despertar repúdio público da sociedade civil e académica angolana.

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