Luísa Damião, a vice-presidente do MPLA que dá carinho e solidariedade aos familiares das zungueiras que a polícia do MPLA mata, apelou ao diálogo? Como se os dirigentes não sabem falar estrangeiro? Paz, justiça social, desemprego, fome, honestidade, verdade… são palavras muito estrangeiras que os dirigentes do MPLA não conseguem entender!…

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Papagaia ambulante

Alguma daquelas crianças que morreram, devido à fome, no Cunene, Cuando Cubango, Huíla, Bié, Huambo… era filha, filho, neta, neto ou familiar directo da Luísa Damião? Alguma daquelas muitíssimos milhares de crianças que ficaram fora do sistema escolar, por falta de escolas e de professores, é filha, filho, neta, neto ou familiar directo da Luísa Damião? Por Domingos Kambunji A Luísa Damião, a vice-presidente do MPLA que dá carinho e solidariedade aos familiares das zungueiras que a polícia do MPLA mata, à semelhança de muitos outros dirigentes do MPLA, está…

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Assassinado há 20 anos

O Instituto para a Comunicação Social da África Austral (Misa-Moçambique) assinalou hoje 20 anos do assassínio do jornalista Carlos Cardoso, considerando o homicídio uma das “piores manchas” da história do jornalismo e da governação em Moçambique e, é claro, um contínuo alerta para todos os jornalistas que teimam em ser Jornalistas. “O assassínio de Carlos Cardoso foi uma das piores manchas da história do jornalismo e governação, e impactou na imagem do país no capítulo das liberdades de imprensa”, refere um comunicado do ramo moçambicano do Instituto para a Comunicação…

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João Lourenço inverte poder de Bobbio

O tempo é um bom conselheiro e, por vezes, o tempo a seu tempo, leva-nos a rememorar, não só princípios como o de “o poder corrompe e o excesso do poder corrompe muito mais”, como a tese de algumas figuras importantes do mundo das ciências e da política mundial, como o italiano Norberto Bobbio, pela ousadia da sua tríade: poder económico, poder ideológico e poder político, em contraste com a tese de Aristóteles e John Locke, defensores do poder paternal; poder despótico; poder político, para o alcance do poder. Por…

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Cão abandonado em Valongo

No dia 29 de Setembro encontrei um cão esquelético (só tinha pele e ossos), faminto, a vaguear numa rua de Koudougou no Burkina Faso. Na verdade encontrei-o na Rua Almada Negreiros, na cidade de Valongo, distrito do Porto (Portugal). Afinal, também nas terras lusas, até para ser cão é preciso ter sorte. Não foi o caso. A civilidade humana e, já agora, os direitos dos animais não fazem parte das prioridades dos detentores do poder autárquico em Valongo. Por Orlando Castro Eis o que se passou. No dia 29 de…

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Sem incidentes. Ainda bem!

Cerca de duas centenas de pessoas que teimam em pensar com a cabeça, contrariando o ADN de quem governa Angola há 45 anos, o MPLA, manifestaram-se hoje em Luanda pela melhoria das condições de vida e combate à corrupção, num protesto que decorreu de forma pacífica e ficou marcado também pela memória do estudante (não tenhamos medo das palavras) assassinado pela Polícia na semana passada. Ao contrário das duas anteriores tentativas de manifestação, que foram violentamente reprimidas pela polícia do MPLA, hoje os manifestantes, na sua maioria jovens, conseguiram concentrar-se…

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Governo do Povo?

Numa altura em que circulam informações da criação de mais partidos, caso do Njango (António Mateus Barros e Eduardo Jonatão “Dinho” Chingunji), Partido Humanista de Angola (Florbela Malaquias) e se condena à morte o PRA-JA (Abel Epalanga Chivukuvuku), que democracia (ou ditadura) nos espera? Movimento Popular de Libertação de Angola, MPLA. União Nacional para a Independência Total de Angola, UNITA. Frente Nacional de Libertação de Angola, FNLA. Partido de Renovação Social, PRS . Partido de Aliança Livre de Maioria Angolana, PALMA. Partido de Apoio para Democracia e Desenvolvimento de Angola…

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A luta continua

A empresa de telecomunicações Unitel iniciou um processo judicial em Londres contra a Unitel International Holdings (UIH), detida pela empresária angolana Isabel dos Santos, para recuperar uma dívida de mais de 350 milhões de euros. A queixa datada de 26 de Outubro, reivindica o reembolso de sete empréstimos atribuídos entre Maio de 2012 e Agosto de 2013 da Unitel à UIH que, salienta, “apesar do seu nome, não tem ligação empresarial nem afiliação à Unitel”. A Unitel alega que a UIH deve 325.305.539 euros e 43.937.301 dólares (cerca de 37…

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