Um diploma de mérito e uma medalha de ouro, que – segundo a Angop – simboliza a paz e o desenvolvimento mundial, foram atribuídos à organização juvenil do MPLA (JMPLA), pelo Presidente da Federação Russa, Vladimir Putin.
Com o diploma e a medalha, o Chefe de Estado russo homenageou esta organização partidária pela sua “excelente participação no XIX Festival Mundial da Juventude e Estudantes, realizado na cidade russa de Sóchi, de 14 a 22 de Outubro de 2017”.
Hoje, o embaixador russo em Angola, Vladimir Tararov, entregou ao primeiro secretário nacional da JMPLA, Sérgio Luther Rescova Joaquim, as respectivas distinções, tendo destacado os laços de amizade e de cooperação existentes entre a Rússia e Angola. Certamente que este recado a João Lourenço não era necessário, mas, pelo sim e pelo não…
O diplomata falou do processo de diversificação da economia e do combate à corrupção (coisa em que os russos são peritos) em curso em Angola, como dois factores que atraem empresários russos para investirem no território angolano.
Na ocasião, Sérgio Rescova congratulou-se pelo reconhecimento do governo russo, porquanto encoraja a organização juvenil do MPLA a prosseguir com o seu trabalho, organização e coesão, elevando a responsabilidade na melhoria das metodologias de actuação no quotidiano.
Sérgio Rescova destacou (como não poderia deixar de ser) a educação patriótica e a disciplina como aspectos fundamentais que concorreram para o reconhecimento da JMPLA no festival, pelo Presidente Vladimir Putin.
Durante o festival, a JMPLA apresentou as potencialidades angolanas em termos de recursos naturais, aspectos económicos, culturais e sociais do país, assim como os desafios do Estado angolano para o desenvolvimento e para a melhoria das condições da juventude.
O festival mundial da juventude e estudantes é um evento internacional, organizado desde 1947 pela Federação Mundial da Juventude Democrática, em parceria com a União Internacional de Estudantes, no intuito da promoção do intercâmbio cultural e participação dos jovens em diversas actividades, incluindo a desportiva.
A iniciativa visa, entre outras, fortalecer a cooperação em questões importantes, como a defesa de direitos, a não proliferação de armas de destruição em massa, o perigo de um conflito nuclear e as mudanças climáticas.
Recorde-se o nível pós-doutorado de Sérgio Luther Rescova, bem visível quando em Novembro de 2014, por exemplo, destacou na cidade do Cuito (Bié), os ideais do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, na edificação de uma Angola nova e justa para todos.
Falando após apresentação a peça teatral de exaltação da figura do Presidente da Republica José Eduardo dos Santos, realizado sob o lema: Angola “um país da paz, democracia, fraternidade e tolerância” promovido pelo Movimento Nacional Espontâneo, Sérgio Luther Rescova sublinhou que o então Presidente da República trabalhava para a consolidação do bem-estar para todos os angolanos, preocupação que levou a trazer a paz efectiva em Angola, no dia 4 de Abril de 2002.
Com a paz, segundo o Rescova abriram-se os caminhos para a reconstrução e construção do país, rumo ao desenvolvimento para uma nova Angola, “onde a justiça e a democracia são os principais pilar para a edificação do país”.
Reiterou ainda que, de Cabinda ao Cunene, são visíveis a realidade do progresso social nas famílias, uma vez que o governo liderado por José Eduardo dos Santos colocou à disposição os serviços essenciais aos angolanos, de modo a que vivam melhor.
Relembrou por outro lado, passados na altura 12 anos de paz, que o Presidente da República de Angola continuava apostado na construção de hospitais modernos, mais abrangência a educação outras infra-estruturas que estão a garantir o desenvolvimento socioeconómico no país.
Para tal, Sérgio Luther Rescova destacou a necessidade do reforço da unidade e reconciliação nacional por forma a se manter a estabilidade e segurança no país, mormente através da promoção do perdão e concórdia.
Considerou ainda o Presidente de Angola, José Eduardo dos Santos, um exemplo na segurança de África, facto que acrescentou vários líderes africanos solicitam a experiência de Angola, quando a resolução de conflitos.
No texto que aqui publicamos no dia 2 de Novembro de 2014, afirmámos ser certo que, com tantos panegíricos de culto ao “querido líder”, o “escolhido de Deus” não iria ser salvo pelas críticas mas assassinado pelos elogios, acrescentando que, tal como Mubarak, Saddam, Kadafi ou Compaoré, Eduardo dos Santos iria ver um dia todos estes bajuladores darem o dito por não dito.
Assim aconteceu. João Lourenço é Presidente, Sérgio Luther Rescova passou José Eduardo dos Santos de bestial para besta. Não é novidade. Na JMPLA, como no próprio MPLA, a lei é essa. E com João Lourenço não vai ser diferente.