«A CASA-CE vem perante Angola e o Mundo saudar de forma efusiva o Quadragésimo Terceiro Aniversário da Independência Nacional, conquistada e proclamada pelos Angolanos a 11 de Novembro de 1975, em toda extensão do território nacional.
Neste momento de festa, a CASA-CE felicita aos milhares de angolanos, entre heróis conhecidos e anónimos pela coragem, bravura e sacrifício, consentidos na luta de libertação colonial, doando o melhor de si, com o espírito patriótico e nacionalista, em prol da liberdade dos povos de Angola à desumana condição de escravatura.
Entre alegrias e tristezas, avanços e recuos, o contexto actual, submete os angolanos à um profundo exercício de reflexão, para qual a honestidade política, o bom senso e a moral movem-nos a enaltecer neste sinuoso e desafiante percurso de 43 anos de Independência, os mais relevantes feitos, protagonizados pelos Angolanos, a saber:
– A Paz alcançada pelos Angolanos a 4 de Abril de 2002.
– O Processo de reassentamento de grande parte das populações que se encontravam refugiadas em Países vizinhos.
– O processo ainda em curso de desmobilização dos ex-militares e sua inserção na caixa de segurança social das Forças Armadas.
– A realização periódica é regular das eleições gerais em Angola.
Apesar dos esforços dos Angolanos, para construção de uma Angola desenvolvida e verdadeiramente livre, a CASA-CE reconhece na corrupção, no branqueamento de capitais, na partidarização das instituições públicas, na desumanização dos serviços sociais básicos (educação, saúde e justiça), os principais entraves do desenvolvimento de Angola e da realização plena dos Angolanos.
A CASA-CE, apela e faz votos ao novo Presidente da República de Angola, Sua Excelência General, João Manuel Gonçalves Lourenço, no sentido de levar com rigor e a bom porto, o processo de repatriamento de capitais, que infelizmente, a partir de Dezembro, entra na sua fase de acção coerciva, por falta de colaboração dos envolvidos.
A CASA-CE apela ainda ao Executivo, para que o ciclo de operações (resgate e transparência) levado a cabo pelos órgãos do ministério do interior, não venha a agudizar ainda mais, o nível de pobreza social das populações, sobretudo, as que se encontram nos campos e nas periferias, nem aprofunde as desigualdades sociais e as assimetrias regionais que já existem.
A CASA-CE encoraja e convida as Mulheres e os Homens
Angolanos, a prosseguirem na sua luta diária, para a construção e consolidação de um Estado Soberano, de Direito e Democrático, onde cada Angolano se sinta necessariamente parte integrante e pedra angular deste edifício fundado há 43 anos, com o nome República Popular de Angola, hoje República de Angola.
TODOS POR ANGOLA, UMA ANGOLA PARA TODOS.»
Nota: Comunicado integral da CASA-CE