Água potável? Pois é. Só mesmo com a vital ajuda dos outros

Água potável? Pois é. Só mesmo com a vital ajuda dos outros - Folha 8

A União Europeia (UE) reiterou hoje, em Luanda, o compromisso com o Governo angolano no apoio comunitário a políticas para a melhoria dos sectores da água potável, saneamento e formação profissional.

A posição foi assumida pelo representante da UE em Angola, Gordon Kricke, na assinatura de um acordo entre aquela entidade e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), orçado em 830 mil euros e que visa o futuro funcionamento do novo Centro de Formação Profissional do Sector de Águas.

A construção deste centro, com o valor global de 11,8 milhões de euros, conta com financiamentos da UE de 6 milhões de euros, do Governo angolano de 4,17 milhões de euros, do Banco Mundial de 1,5 milhões de euros e da UNICEF de 130 mil euros.

Segundo Gordon Kricke, “é justo apontar o facto de o compromisso da UE ser de 6 milhões de euros, que representa mais de metade do orçamento total”.

“E é justo lembrar também que estes são fundos doados ao país: Não estamos a conceder empréstimos, o nosso compromisso não tem volta atrás, os recursos ficam no país para contribuir no seu desenvolvimento”, sublinhou Gordon Kricke.

O projecto, liderado pelo Governo, consiste na construção deste centro, cuja obra arrancou em Dezembro passado, nos arredores de Luanda, estando a sua conclusão prevista num prazo de 15 meses.

A ser implantado numa área de 350 hectares, a 15 quilómetros de Catete, junto ao rio Bengo, vai beneficiar, através de formação, cerca de 2.500 trabalhadores provenientes das 18 províncias, funcionários do sector das águas.

À UNICEF cabe o desenvolvimento dos currículos do centro, a promoção dos cursos, que vão contribuir para a melhoria na gestão dos recursos hídricos de Angola, abastecimento de água potável e tratamento de águas residuais em zonas rurais suburbanas e urbanas do país.

Na sua intervenção, o representante da UNICEF em Angola, Francisco Songane, disse esperar que a iniciativa vá ao encontro das prioridades governamentais, com vista a garantir um melhor acesso à água potável e ao saneamento para a população mais vulnerável.

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