O discurso de qualquer Presidente de uma República, principalmente se democrática, mobiliza a geografia intelectual do país, com análises dos mais variados quadrantes. Uns aplaudem, outros bajulam e outros, ainda, repudiam de acordo com a visão ideológica ou académica que cobre cada interveniente. Por William Tonet É mister reconhecer não haver diferença sem que os contrários se atraiam, tanto na física; negativo versus positivo, como nas relações humanas, enquanto motor de uma comunidade gregária. No último discurso de José Eduardo dos Santos, enquanto presidente vitalício de Angola, de cuja força…
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