Guerra no covil dos marimbondos

Depois de ser infiel a JES e não ter cumprido nada que lhe foi confiado, JLO deu mais uma vez um exemplo claro de que ele não ama o MPLA, está a ser citado em círculos fechados de pretender criar o seu próprio Partido e abandonar o MPLA em 2022 imitando Jair Bolsonaro do Brasil.

Por FIM (*)

Na verdade, num mundo lúcido e coerente, em organizações sérias e comprometidas com o seu próprio futuro e progresso organizacional João Lourenço jamais seria Presidente do MPLA.

José Eduardo dos Santos cometeu o pior erro da história ao colocar João Lourenço como presidente do MPLA. João Lourenço é um líder “persona non grata”, que cedo ou tarde, vivo ou morte será julgado e condenado por subversão das Instituições do Estado, mandando prender, perseguir e humilhar, pessoas que lhe incomodam.

JLo que jamais reconhecerá os esforços emanados por José Eduardo dos Santos, aliás, todo o agravo da saúde de José Eduardo dos Santos desde 2017 para cá, deve – se aos efeitos tóxicos da perseguição imputada por João Lourenço contra os seus filhos.

O MPLA deve corrigir o quanto antes esse grandioso erro cometido por José Eduardo dos Santos e retirar João Lourenço em frente dos destinos do Partido.

Não se consegue perceber como uma “persona non grata” foi colocada sem nenhum sacrifício a dispor duma das maiores organizações de África Austral: “MPLA”.

O MPLA é uma organização secular, comprometida com a humanidade que atravessou momentos difíceis, mais os superou, e, jamais seria João Lourenço a dirigir uma organização numa altura em que via – se uma perda progressiva de sua credibilidade nacional e internacional.

João Lourenço é a pedra errada colocada no lugar errado. Neste sentido, João Lourenço nunca seria o Presidente do MPLA, foi um erro fatal cometido por José Eduardo dos Santos ao colocar João Lourenço em seu lugar para dirigir o MPLA, contra a vontade dos anciãos do MPLA. Está mais que claro que, o MPLA não queria João Lourenço, foi José Eduardo dos Santos quem insistiu que João Lourenço fosse aceite pelo MPLA.

João Lourenço será responsabilizado pelo número de desempregados que estão a ser colocados na Rua nas empresas da Isabel Santos, Augusto Tomás, Higino Carneiro, e tantos outros que têm as suas contas bloqueadas em virtude dessa perseguição nojenta.

Para nós residentes na Diáspora, passou-nos variadas vezes de que João Lourenço é mais pró-UNITA que pró-MPLA. Aliás, João Lourenço é um agente secreto da CIA no seio do MPLA, como sabe-se pela história, a CIA nunca foi a favor do MPLA, mas sim da UNITA.

Tarde ou cedo, João Lourenço deixará o poder a Adalberto da Costa Júnior ou então ao seu homólogo com o qual guarda os maiores segredos da sua governação Fernando Garcia Miala.

Afinal de contas, João Lourenço sempre defendeu bem os ideais de Jonas Savimbi e o tratava como um herói, numa altura em que o mesmo era secretário-geral do MPLA.

João Lourenço sempre admirou muito Jonas Savimbi. Por essa razão, deu um funeral digno para o malogrado líder da guerra, enquanto isso, persegue de maneira excessiva José Eduardo dos Santos e sua primogénita Isabel dos Santos, incluindo-se os demais filhos.

Até então, a expressão “persona non grata” serve de maneira clara para caracterizar aquilo que é João Lourenço um homem ingrato, que recebeu o poder de bandeja, sem ter ganho as eleições de 2017.

José Eduardo dos Santos colocou a sua máquina eleitoral fraudulenta a serviço da boa vontade da fraude eleitoral, visando colocar uma “persona non grata” para o poder substituir em tudo que era poder em Angola.

João Lourenço não ganhou nenhuma eleição, foi a boa vontade da fraude eleitoral realizada pela máquina de Eduardo dos Santos (MPLA) que colocou uma “persona non grata” no poder, e a mesma “persona non grata” hoje persegue a sua primogénita como se tivesse cometido o pior erro do mundo.

José Eduardo dos Santos fez o exemplo histórico de Henry Tendey (soldado da infantaria britânica de Wellington) que não atendendo ao princípio de que inimigo uma vez, inimigo sempre, e, que inimigo jamais será amigo, nesta esfera, durante um dia de sangue, dor e luto, em frente de combate durante a primeira guerra mundial, ao 28 de Setembro de 1918, após intensa peleja os britânicos deram as suas vidas à defesa da pátria, mas foi Henry Tendey quem se outorgou como um herói da batalha, sem perceber o tamanho do erro que estava a cometer. Henry Tendey ao encontrar um soldado alemão ferido no chão, numa altura em que os ingleses já tinham ganho a batalha, perto da aldeia francesa de Marcoing, Tendey teve um papel heróico na batalha, salvou o cabo alemão Adolf Hitler encontrado ferido e trouxe-o num lugar seguro.

Mais tarde, Tendey foi condecorado com a Victoria Cross, a mais alta medalha dos tempos de guerra, por sua grande sensibilidade humana. Ele sentiu que jamais poderia disparar contra um homem desarmado, ferido e cansado da guerra.

Vinte e dois anos mais tarde, dá início a uma segunda guerra mundial, a mesma Alemanha que tinha perdido a primeira guerra mundial levantou-se com intensa fúria contra o mundo querendo dominar todo o ocidente e demais países do mundo.

Aviões nazistas começaram no entanto a bombardear a cidade de Coventry, onde um antigo soldado inglês denominado Tendey trabalhava como segurança na fábrica de automóveis Triumph. Tendey lamentou pelo facto de não ter matado o soldado ferido alemão, o cabo que ele poupou, era nesse tempo o chefe da guerra alemã “Adolf Hitler”.

Tendey arrependido de ter poupado a vida de Adolf Hitler exclamou: “numa amarga ironia do destino militar, coloquei minha própria vida a mercê de um monstro, cuja vida deste poderia ter sido tirada em 1918”.

Na verdade, JLO é uma carta muito fora do baralho do MPLA, e, o MPLA deve saber que se João Lourenço continuar em frente dos destinos deste Partido irá deixar o Partido ou às mãos de Miala ou então venderá o Partido na oposição.

É necessário escolher uma nova personagem e colocar João Lourenço de fora do Partido, antes que seja tarde demais. É bem verdade que, João Lourenço teve recentemente um plano de criar o seu próprio Partido, querendo significar que João Lourenço não ama o MPLA.

A expressão latina “persona non grata” traduz aquilo que muitos de nossos compatriotas angolanos têm vindo a experimentar no quotidiano contra seus próximos.

Na verdade, a expressão latina trata no seu sentido literal de uma pessoa que não agrada os demais, uma pessoa não querida no meio social em que abarca, uma pessoa que torna-se hostil quando presente em qualquer instância social.

Aqui queremos revelar o espírito egocêntrico e de egoísmo catastrófico de muitos líderes africanos, muitos dos quais tomados pela plena ingratidão tornam-se desagradáveis até pelas organizações que dirigem.

Esses líderes, tornam-se hostis, e causam alergia aos liderados por não serem capazes de reunir consenso no seio social quem que lhe são depositada toda responsabilidade directiva da organização.

A expressão serve para caracterizar nos meios político o grau de hostilidade causada por um determinado líder que em vez de ajudar a organização a progredir expressa exactamente o contrário tornando-se num activo tóxico capaz de enterrar o sucesso de uma organização.

Uma persona non grata em meios diplomáticos não é capaz de manter a ordem nos círculos internacionais, em virtude da expresso desagrado conduzido em alto tom por esse tipo de líder, há nação em que apresentam – se completamente avessas a tais diplomatas, a “persona non grata” é falsa, é mentirosa, é hostil, é infiel, não consagra acordos de nenhuma natureza e é capaz de por em causa as boas relações entre as nações.

Uma persona non grata pode considerar-se numa armadilha de sua própria organização, aos poucos afunda ao não mais poder ser a organização em que a mesma está inserida.

O exemplo aqui referenciado é de João Lourenço que face ao seu tenebroso egocentrismo vai afundar de maneira progressiva o MPLA por considerar-se demasiado puro ao ponto de não saber perdoar os erros dos outros.

João Lourenço está perdido na sua própria deriva e se não despertar, dentro de pouco tempo João Lourenço verá o MPLA completamente arruinado sem solução nenhuma para a salvaguarda do Partido.

Instituiu uma autêntica farsa em Angola, em nome de uma luta contra corrupção que nunca aconteceu, aliás, um País com mais de 500 milionários somente identificou meia dúzia de pessoas que colocou – se na posição de alvo total de injustiças.

O que se vê de Augusto Tomás? De Isabel dos Santos?

A tamanha corrupção que tomou o destino do País ontem, não poupou nem mesmo o próprio João Lourenço que exerceu importantes funções na estrutura do Estado, João Lourenço foi sempre visto como “persona non grata” razão mediante a qual a proposta colocada por José Eduardo dos Santos no âmbito de apontar João Lourenço como seu substituto foi recusada em uníssono por todos os dirigentes e membros do MPLA na altura.

José Eduardo dos Santos impôs João Lourenço de forma imperativa contrariando o desejo dos seus colaboradores que todos reagiram de forma negativa a tal decisão, mas a verdade tem cor, e observa – se hoje as perseguições injustificáveis colocadas contra o clã dos Santos, prova em carne viva o perigo que se carrega quando alguém coloca uma “persona non grata para o substituir”.

João Lourenço quis usar da mentira para ludibriar os menos atentos do MPLA, ao querer passar notícias falsas de que não foi José Eduardo dos Santos que o nomeou, mas sim, o Partido, se fosse o Partido João Lourenço seria bem – vindo no seio do MPLA.

Lá se foram mais de 6 meses desde que João Lourenço colocou o destino do MPLA as mãos de Luísa Damião e nunca mais lá apareceu.

João Lourenço é uma “persona non grata”, desde logo, é imperativo que o MPLA encontre um outro líder para dirigir os destinos do Partido.

O MPLA ao longo de mais de 40 anos nunca ficou tão desacreditado assim, como está hoje menosprezado pelo povo por cumplicidade das atrocidades de João Lourenço.

Quando ele diz que eles estragaram o País, deveria ter vergonha e dizer onde encontrou tanto dinheiro para construir fazendas milionárias, onde encontrou tanto dinheiro para ser apontado de possuir mais de 100 milhões de dólares em suas contas no estrangeiro.

João Lourenço nunca foi empresário nenhum e como pode possuir em suas contas pessoais mais de 100 milhões de dólares?

É a verdadeira persona non grata, que não foi grato pelo favor realizado por José Eduardo dos Santos que insistiu em colocar o homem errado no seu lugar, mesmo os seus companheiros contra preferiu enfrentar três vezes os seus companheiros e por fim, teve mesmo de fazer uma vídeo chamada na Rússia para pedir a Putin que pudesse persuadir os camaradas a aceitarem uma “Persona non grata”, mas, o resultado disto tudo, é o descalabro total do MPLA.

Hoje mais do que nunca João Lourenço está muito longe de reunir consenso no MPLA. Persegue José Eduardo dos Santos e todos os seus filhos, sobretudo a sua primogénita.

Ninguém até então, sabe perceber porque razão há motivos exacerbados da parte de João Lourenço em perseguir demasiadamente a pessoa de Isabel dos Santos, só há uma resposta para isso tudo, uma “persona non grata” não tem grandeza de espírito e destrói aquele mesmo que o acolheu, assemelhando-se a história do homem que salvou um leão que caiu num poço profundo de água, o homem atormentado pela compaixão não quis ver o leão a morrer afogado no poço, pôs-se a salvar o animal, realizou o inesperado, logo que pôs o animal em terra, que andava há mais de três dias no fundo do posso, o animal atirou-se contra o homem que o salvou, mastigou-o por inteiro.

As personas non grata são similares a tais animais que aturdidos pelo instinto animal não se recordam dos favores que lhes foram realizados e atiram-se contra aqueles que os salvaram.

João Lourenço não tem moral de vir a falar de moralização da sociedade, nem um pouco de reconciliação das vítimas dos conflitos armados, aliás, ele mesmo persegue Isabel dos Santos de maneira nunca vista, como pode reconciliar as vítimas dos conflitos armados se tem sido ele mesmo que fomenta conflitos no seio do MPLA e persegue de maneira nunca vista José Eduardo dos Santos?

É a verdadeira “persona non grata”.

É urgente escolher um outro presidente do MPLA para o congresso do MPLA em 2022 para poder salvar o MPLA, JLO só está a acabar com toda popularidade do MPLA, enquanto é cedo, dá para corrigir, se não quiser perdoar os seus comparsas, sobretudo JES que lhe deu o perdão, não parar de perseguir Isabel dos Santos não há como manter JLO em frente do MPLA vai acabar com o MPLA, é melhor escolher um outro presidente que vai se comprometer em salvar o Partido e substituir JLO na liderança em 2022. Afinal de contas JLO já tem o seu próprio Partido, que deixe o MPLA em paz.

(*) Militante e dirigente, anónimo por razões óbvias

Nota. Todos os artigos de opinião responsabilizam apenas e só o seu autor, não vinculando o Folha 8.

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One Thought to “Guerra no covil dos marimbondos”

  1. Confissão de do pecado. O MPLA organização do sucesso? Só se for roubo e assassinatos. Isto realmente sabem fazer. A pergunta que fica é: esse é o escopo do MPLA? Maldita organização que desde a sua fundação arruína Angola.

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