O “xuxalismo” anedótico

Após um longo período a aguardar a vinda a terreiro do João Melo, invocando as conspirações dos factores externos, do Imperialismo, na tentativa de prejudicar os factores internos do Nepotismo, tivemos a informação de que ele não pode vir porque continua a dormir.

Por Domingos Kambunji

O João Galináceo Infantil também se encontra impossibilitado de surgir com o seu marimbondesco zum-zum porque está com a boca cheia, continua a ocupar todo o seu tempo a digerir bifes de atum.

Ficámos impossibilitados de ouvir ou ler os discursos laudatórios de dois dos mais laureados cronistas da corrupção sobre a entronização da filha do Patrão da Sonangol, a nova dona do “pitrol”. Sendo assim, concluímos que o discurso vai ter de ser escrito pelo director do pasquim, aquele jornalista sanzaleiro, o José Ribeiro, o que defende a Geometria da Assimetria Social, na repartição da riqueza nacional.

Quando a notícia da nomeação surgiu nos órgãos de informação, nós pensámos que a filha do Patrão, o Zédu, o engenheiro de Bá Cu, já tinha a solução para o “pitrol” dar mais rendimento, talvez uns dois ou três mil por cento. Afinal não! A filha do Patrão apenas vai dar consentimento ao pensamento dos imperialistas, tão criticados e odiados pelo João, o poeta que lambe as botas do patrão, o que está impossibilitado de discernir por estar sempre a dormir.

Quem vai fazer a remodelação para a Sonangol dar dinheiro vão ser os especialistas do estrangeiro, daqueles países que o José Ribeiro tanto insulta no pasquim oficial, de uma maneira sanzaleira, patética: Portugal, Estados Unidos da América… O Zédu não exigiu que a filha fosse buscar os seus professores de Bá Cu. Ele sabe como eles modelaram a incompetência do engenheiro que na Reipública de Angola ocupa a presidência.

Os futurologistas já afirmaram que estas decisões cabritistas vão dar lucros, muitíssimo dinheiro, à Isabel e aos especialistas do estrangeiro. O Zédu irá mandar o Kangamba dizer que as epidemias e a fome no país continuarão a aumentar, porque em Angola continua a chover e não se prevêem intenções de ela querer abrandar.

A Tchizé continuará a afirmar que é uma indecência os órgãos oficiais de informação não quererem publicitar, até à exaustão, para sensibilizarem a sociedade, a sua benemerência na caridade que faz com as migalhas que sobram das híper-mega-gordas esmolas que recebe da Casa Civil da Presidência.

Um camarada, muito espantado, perguntou-nos: porque vem aí o FMI, se o povo angolano tem um Fundo Suburrano? Nós esclarecemos esse camarada:

– Esse dinheiro, ó camarada, é propriedade privada, é do Zénu, o filho do Zédu!

O António Kaquarta está desconfiado que o Coreon Du, filho do Zédu, devido ao seu talento musical, tem fortes hipóteses de vir a ser nomeado, pelo pai, para Presidente dos Tribunais Supremo e Constitucional e para Presidente da Comissão Eleitoral. O que irá dizer, no pasquim oficial, o José Ribeiro?!… Que o Zédu é um pai muito porreiro, excepcional, na distribuição de cargos para a repartição na abifação do dinheiro da riqueza nacional!

O João Galináceo Infantil, dizem, vai informar que a situação só irá melhorar quando, nas províncias do interior, propriedade do Patrão da Ditadura, todos os angolanos se dedicarem à agricultura. Ele defende que o país deverá importar mais sementes de atum, um herbívoro réptil, muito baril, de países do hemisfério Norte: Austrália, Nova Zelândia, Venezuela, Argentina, Brasil…

Este tipo de Reigime Cleptocrático, anedótico, é definido pelo João, o poeta que lambe as botas do patrão, sem sorrir, sempre a dormir, como Socialismo Democrático.

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