Portugal soma e segue com a carteira cheia dos angolanos

Angolanos, brasileiros e chineses realizaram nos primeiros sete meses deste ano 73,6% do total das compras feitas, em Lisboa, por turistas exteriores à União Europeia.

O s produtos preferidos foram vestuário e moda,relojoaria e joalharia, segundo dados da Global Blue divulgados pelo Observatório do Turismo de Lisboa.

A informação indica que nestes sete meses baixou o valor médio das compras feitas por esse turistas de fora da UE, em 1,7%, para 285,10 euros, mas o número total de compras aumentou 6,1%, para um valor não indicado.

Para essa subida do número total de compras contribuíram, entre os cinco mercados emissores referenciados, os residentes na China, com +85,7%, em Moçambique, com +30,5%, e no Brasil, com +3,4%. Da parte dos residentes em Angola houve estagnação (0,0%) e da Rússia houve queda em 38,2%.

Ainda assim, segundo os dados publicados, que o Observatório especifica referirem-se à “recuperação do IVA em compras realizadas por visitantes fora do espaço da União Europeia”, os residentes em Moçambique foram os que mais aumentaram compras em Lisboa, em 29,2%, seguidos dos residentes na China, com +14,4%, e Brasil, com +1,8%. Os residentes em Angola e na Rússia baixaram respectivamente em 4,5% e em 34,8%.

Angola, segundo os mesmos dados, lidera em ‘peso do mercado’, com 40,9%, seguido do Brasil, com 18,7%, China, com 14%, Moçambique, com 3,2%, e Rússia, com 2,5%.

Os residentes na China são, no entanto, os que tem a o valor médio de compra mais elevado, com 676,98 euros, seguidos pelos residentes em Angola, com 283,38 euros, Moçambique, com 230,35, Rússia, com 226,60, e Brasil, com 217,87.

Por tipos de produtos, vestuário e moda têm um ‘peso’ de 63,4%, seguindo-se relojoaria e joalharia, com 12,5%, electrónica e electrodomésticos, com 4,3%, equipamento e vestuário desportivo, com 4%, material óptico, auditivo e ortopédico, 3,2%, grandes armazéns, com 3,1%, e perfumes e cosmética, também com 3,1%.

O aumento mais forte do total de compras é dos grandes armazéns, em 37%, seguindo-se perfumes e cosmética, com +24,4%, vestuário e moda, com +12,4%, material óptico, auditivo e ortopédico, com +7,1%, e equipamento e vestuário desportivo, com +5,4%. Em baixa estão relojoaria e joalharia, com queda de 31,4%, e electrónica e electrodomésticos, com -3,8%.

A evolução do número de compras apresenta as mesmas tendências, com +85,5% em grandes armazéns, +17,5% em perfumes e cosmética, +9,1% em equipamento e vestuário desportivo, +8,6% em material óptico, auditivo e ortopédico, +7,7% em vestuário e moda, 8,5% em electrónica e electrodomésticos e -6,8% em relojoaria e joalharia.

Em valores de compra médios o nº 1 é relojoaria e joalharia, com 760,36 euros, seguindo-se grandes armazéns, com 741,56, electrónica e electrodomésticos, com 347,04, vestuário e moda, com 268,52, material óptico, auditivo e ortopédico, com 258,30, perfumes e cosmética, com 174,84, equipamento e vestuário desportivo, com 155,09.

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