Radicalismo islâmico faz esquecer o resto

Os secretários-gerais da NATO e das Nações Unidas mostram-se de acordo face à necessidade de “uma posição mais forte e unida” da comunidade internacional na luta contra o radicalismo islâmico. Quanto ao resto, o mundo que espere. Conflitos regionais, violações dos direitos humanos, genocídios etc. foram relegados para segundo plano.

Anders Fogh Rasmussen, secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês) e Ban Ki-moon, secretário-geral das Nações Unidas, reuniram-se na sede das Nações Unidas (ONU) em Nova Iorque para discutir os principais conflitos da agenda internacional, entre os quais “a perigosa ameaça” que representa o Estado Islâmico no Iraque e na Síria, refere o gabinete de imprensa da ONU, citado pela agência EFE.

Os responsáveis da NATO e da ONU estiveram reunidos à margem da cimeira sobre as alterações climáticas que decorreu na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque.

As perspectivas políticas no Afeganistão também marcaram a reunião, tendo ambos coincidido no compromisso das organizações para apoiar a estabilidade nesse país.

Quanto à Ucrânia os dois responsáveis defenderam que só pode haver uma solução política para resolver a crise no país.

Os EUA e aliados árabes lançaram na madrugada de terça-feira raides aéreos contra posições do Estado Islâmico na Síria, abrindo uma nova frente de batalha contra o grupo ‘jihadista’ após mais de um mês de ataques aéreos no Iraque.

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