Os munícipes de Cacuaco defendem junto do Governo Provincial de Luanda a criação e implementação de um plano de reordenamento da actividade comercial na zona da Kianda, no Distrito Urbano do Kikolo, por forma a facilitar a livre circulação de pessoas e veículos naquela via.
A circulação de pessoas e veículos na zona da Kianda, extensão do mercado do Kikolo é “um Deus nos acuda”, consideram os munícipes e populares que, diariamente, se fazem naquele espaço mercantil para vender ou fazer compras, como também para simplesmente circular a pé ou de veículos.
Os populares contam que, de segunda-feira a sábado, moto taxistas, taxistas, vendedores e transeuntes disputam aos “empurrões e apertos” espaço para circular, pelo que chamam a responsabilidade do Governo Provincial de Luanda no sentido de reordenar o comércio e a circulação naquela zona do mercado do Kikolo, junto a Kianda.
“Aquilo é um atentado gravíssimo contra o peão”, disse André Bondoso. “Não aconselho ninguém a ir para lá. A mobilidade lá é difícil”, considerou o cidadão Jerónimo Kizembe.
Para o munícipe António Valódia, “o Governo Provincial de Luanda deve intervir com urgência naquela via”, porém, aconselha a Manuel Homem “cautela”, porque, segundo ele, “os motoqueiros e taxistas são os que mais contribuem no engarrafamento da via ao fazerem o carregamento de passageiros e cargas, justamente na via que já é bastante estreita. O Governo Provincial deve, primeiro, indicar uma paragem adequada para os motoqueiros e taxistas, e retirar os vendedores daquele corredor para bancadas dentro do mercado, bem como destacar ali agentes da Polícia Nacional e da Fiscalização Comunitária 24 horas ao dia para desencorajar a venda ali”, aconselhou.
Ainda em declarações ao Folha 8, os nossos interlocutores, denunciam a ocorrência de assaltos contra os populares que vão ao mercado do Kikolo às compras por marginais dos bairros circunvizinhos ao mercado, como Boa Esperança, Kawelele e Compão.
“A partir da zona da Kianda até ao interior do mercado tem havido muitos assaltos contra as pessoas que vão as compras”, denunciou a cidadã Maria Constância que, por sinal, já foi vítima de assaltos no mercado do Kikolo.
Questionados sobre a actuação dos agentes da esquadra que se encontra no interior do mercado, as donas de casa relatam que “até não sabemos o que fazem aqueles polícias? Não fazem nada aqui”, criticaram.
Texto de Geraldo José Letras
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