Angola inverteu a tendência dos últimos anos de subida na avaliação feita pelo Índice Ibrahim de Boa Governação Africana (IIGA) caindo para o 44º lugar da tabela de 52 países hoje divulgada.
Num só ano, Angola perdeu cinco pontos e cinco posições na avaliação geral para 40,9 pontos devido aos recuos nas áreas da igualdade entre sexos, participação cívica e direitos humanos, bem como no ambiente económico.
Nem as melhorias em termos de segurança nacional, no acesso à educação e saúde e do funcionamento administração pública conseguiram anular o peso dos retrocessos nos outros itens, que colocaram Angola abaixo da média da África Austral.
O IIGA visa informar e ajudar os cidadãos, sociedade civil, parlamentos e governos africanos a medir o progresso, sendo produzido desde 2007 pela Fundação Mo Ibrahim, homónima do milionário sudanês e que foi criada em 2006.
A avaliação é feita seguindo diferentes critérios, que estão agrupados em quatro categorias: Segurança e Estado de Direito; Participação e Direitos Humanos; Oportunidade Económica Sustentável; e Desenvolvimento Humano.
O melhor entre os países lusófonos é Cabo Verde (2.º), à frente de São Tomé e Príncipe (12.º), Moçambique (22.º), Angola (44.º) e Guiné-Bissau (48.º)