QUE A IMAGEM PEREGRINA DE FÁTIMA AJUDE O POVO

A imagem peregrina de Fátima chegou hoje a Luanda, proveniente de Portugal, para as celebrações do jubileu dos 60 anos da Igreja de Nossa Senhora de Fátima de Luanda e dos 75 anos dos Frades Capuchinhos angolanos. A imagem estará na paróquia de Fátima, onde vai permanecer até ao próximo domingo, 14 de Maio.

Segundo o programa as celebrações dos 60 anos da Igreja de Nossa Senhora de Fátima de Luanda, dezenas de fiéis devem testemunhar a recepção da imagem, que regressa pela segunda vez a Angola após a independência.

Durante a permanência da imagem peregrina de Fátima em Luanda, “haverá orações, encontros, reflexões, louvores, celebrações eucarísticas, confissões e outras manifestações marianas”, refere-se no programa.

O frei António Mbuco, porta-voz dos Frades Capuchinhos de Angola citado hoje pela Emissora Católica de Angola, convidou todos os fiéis a marcarem presença na recepção da imagem no praça da Igreja de Nossa Senhora de Fátima, distrito urbano do Rangel.

O sacerdote deu conta também que uma procissão com imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima está agendada para sexta-feira em algumas ruas de Luanda. A Igreja Paroquial de Nossa Senhora de Fátima de Luanda foi construída pelos Franciscanos Capuchinhos em 1963.

A igreja ocupa uma área de 52 metros de comprimento, 23 metros de largura e 18 metros de altura. Possui duas torres, uma de 41 metros e outra de 20 metros de altura, esta última que ostenta uma imagem de Nossa Senhora de Fátima em pedra.

Em Angola, a imagem de Fátima esteve pela última vez entre 13 e 24 de Maio de 2017. Nossa Senhora de Fátima é padroeira de dezenas de paróquias em Angola.

A Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima surgiu pela orientação da Irmã Lúcia de Matos, uma das videntes de Fátima. Segundo fontes do Santuário de Fátima, Portugal, foi oferecida pelo bispo da Leiria e depois coroada numa cerimónia solene pelo arcebispo de Évora, isto é em 13 de Maio de 1947. Depois disto, a Imagem peregrina, começou a percorrer por diversas vezes o mundo inteiro, incluindo o continente africano, levando consigo várias mensagens, sobretudo o de Paz e Amor.

A origem da peregrinação da Imagem de Nossa Senhora de Fátima, remonta ao ano de 1945, pouco depois do final da Segunda Guerra mundial, que vitimou muita gente e destruiu grandes cidades e vilas. Diante deste clima difícil que se vivia, surgiu o pároco de Berlim, Alemanha, o qual propôs que uma imagem de Nossa Senhora de Fátima percorresse todas as Capitais e Cidades episcopais da Europa até chegar à fronteira da Rússia. Passado um ano, esta ideia foi retomada, em Abril de 1946, por um representante do Luxemburgo na ocasião do Conselho Internacional da Juventude Católica feminina.

No ano seguinte, 1947, a Imagem teve a sua primeira viagem, percorrendo mais de 65 países dos vários continentes. Depois de um certo período, foi interdita de não sair mais e depois foi colocada na Exposição Fátima Luz e Paz e posteriormente entronizada na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, Portugal, ao 8 de Dezembro de 2003.

Passados 11 anos, a Imagem retomou as suas saídas. Daí, no dia 12 de Maio de 2014 saiu para uma visita às Comunidades Religiosas Contemplativas e Dioceses existentes em Portugal (2015) para marcar a celebração do Centenário das Aparições de Fátima.

Ao longo dos tempos, houve uma grande procura da presença desta imagem em todo o Mundo. Para poder dar uma resposta aos vários pedidos vindos de todo o mundo, foram feitas várias réplicas da primeira imagem peregrina, perfazendo num total de treze.

Por onde tem passado há relatos de uma boa aderência de multidões que acorrem à sua passagem; de significativos frutos pastorais e de abundantes graças alcançadas.

Em Angola, a Imagem peregrinou nos dias 13 até 24 de Maio de 2017. Foi uma visita histórica sendo a primeira vez depois da independência nacional, congregando vários peregrinos de vários estratos sociais, vindos de todo o país sobretudo os de Luanda, Paróquia de Nossa Senhora de Fátima, dirigida pelos Frades Menores Capuchinhos, os quais fizeram a petição da sua vinda.

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