“O SOCIALISMO DEMOCRÁTICO, NA SUA VERSÃO NEOLIBERAL”

O presidente do MPLA não convidou o João Melo para integrar a delegação de kapangas do MPLA que foi bangar e espalhar Covid no Dubai? O João do MPLA, o da Fome Relativa, quando regressou do Dubai, foi visitar o Emérito de Barcelona? Essa foi uma tentativa para se vingar, esforçando-se, patrioticamente, para contagiar o que “deixou os cofres do Estado vazios”?

Por Domingos Kambunji

… E o João Melo não protestou?

O João Melo anda muito zangado com os países do “imperialismo capitalista internacional” por não oferecerem mais vacinas no combate contra a pandemia. Isto deve ser um trauma muito profundo do João Melo, que um bom psicólogo talvez consiga ajudar a resolver.

Até é de admirar o João Melo ainda não ter fundado uma cooperativa do “socialismo democrático” para investigação e produção de vacinas, numa parceria de mútuo interesse com a Venezuela e a Nicarágua.

A China e a Rússia também não oferecem vacinas, completamente grátis, como o MPLA oferece certidões de óbito dos que fuzilou no 27 de Maio DE 1977, para libertar algum kumbu dos cofres do Estado objectivando facilitar a compra, por “altos dirigentes do MPLA”, de mais sapatos de $8200 dólares e casas de milhões de dólares no Estado de Maryland, Estados Unidos da América?

“A forma como o mundo está a gerir a pandemia da Covid-19 atesta as nossas piores avaliações sobre a natureza humana ou, para ser mais exacto, sobre o sistema globalmente dominante: o capitalismo, na sua versão dita neoliberal” (…) A forma como o MPLA troca de ideologia, do mesmo modo que as pessoas, com os mínimos cuidados de higiene mudam de cuecas, atesta muito piores avaliações do que as relativas à forma como O mundo está a gerir a pandemia. E se tiverem dúvidas olhem para as contradições nas práticas cata-ventistas do escriba João Melo, que foi exonerado até de um governo do João, o da Fome Relativa.

Será que o João Melo ainda não percebeu que quem o “zonerou” do cargo de ministro da propaganda do MPLA foi o João, o da Fome Relativa, não foram os países “capitalistas, na sua versão dita neoliberal”? Alguém será capaz de lhe explicar que anda equivocado?

O João, não o da Fome Relativa, o Melo, é só mais um que quer ensinar os dirigentes do “capitalismo, na sua versão dita neoliberal”, a investir os recursos provenientes dos impostos pagos pelos “pobres e remediados dos países ricos para alimentarem os ricos dos países pobres”? Ele até foi deputado do partido que implantou a ditadura e corrupção em Angola e, talvez por miopia, não acusou publicamente a ostentação dos novo-ricos, sem rendimentos honestos que justificassem e justifiquem tanta riqueza? Não, ele andava muito preocupado porque o Querido Líder, o Arquitecto do Pus, estar “muito cansado” de governar tanto, de se governar durante tanto tempo.

Liberdade para fuzilar angolanos e para permitir que angolanos morram devido à fome e crianças fiquem com o futuro drasticamente comprometido devido à subnutrição é crime. Mas isso não é um grande problema para o “socialismo democrático” do MPLA do João Melo, porque o Ministro da Injustiça e dos Direitos Desumanos estará sempre disponível para oferecer certidões de óbito completamente grátis…

Os jornalistas Maria Ressa, das Filipinas, e Dmitry Muratov, da Rússia, foram os vencedores do Prémio Nobel da Paz, por defenderem a Liberdade de Expressão. O João Melo que diz que “talvez, não é bem assim, antes pelo contrário, pensando melhor, mplamente raciocinando”… vai vencendo prémios cabeça de Maboque e publicando crónicas do jornal de Angola, Criado do MPLA. Ele saberá que ontem, em Hong Kong, os kapangas chineses, que emprestam kumbu aos kapangas do MPLA, prenderam 6 jornalistas defensores da Liberdade de Informação? Isso é o “socialismo democrático”?

O Dubai, onde o João, o da Fome Relativa, foi mendigar faz parte do grupo dos países do “socialismo democrático” do João Melo?

João Melo, vai fazer chichi, talvez passe toda essa tua “tesão de mijo”!

Obs. Domingos Kambunji é também o autor da ilustração

Nota. Todos os artigos de opinião responsabilizam apenas e só o seu autor, não vinculando o Folha 8.

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