Pelas mãos do MPLA, cheira
a mar no porto do Huambo

Finalmente está confirmado. Se o João “Malandro” Lourenço for eleito Presidente da Re(i)pública de Angola talvez construa portos de mar, de águas profundas, no Huambo, no Bié, no Moxico, na Lunda Norte e no Cuando Cubango. Alguém (inteligente) poderá dizer: mas essas províncias não têm mar…

Por Domingos Kambunji

É verdade. Mas nada é impossível em Angola, na Angola que o MPLA (des)construiu desde (in)dependência. Há 42 anos. O João “Malandro” Lourenço, um verdadeiro rei da demagogia, para além dos portos de águas profundas, também poderá mandar construir o mar.

Se foi possível aguentar José Eduardo dos Santos, um corrupto internacionalmente conhecido e denunciado como tal, hesitante e ignorante, 38 anos como Presidente da Re(i)pública de Angola, mais facilmente se poderá construir o mar nessas províncias.

Se foi possível transformar o João “Malandro” Lourenço, um comunista formatado e licenciado pelo Instituto Lenine da União Soviética, em general multimilionário, defensor do capitalismo selvagem, muito facilmente se poderá construir o mar nessas províncias.

Se foi possível transformar o Bento Kangamba em general, mais depressa se poderá construir o mar no Bié, no Huambo, no Moxico, na Lunda Norte e no Cuando Cubango.

Se foi possível nomear Luvualu de Carvalho, um demagogo ambulante, para “embixador” itinerante, mais facilmente se poderá construir o mar.

Se foi possível transformar uma engenheira de electrotecnia e cleptomania de galinheiros em presidente de uma companhia de “pitrol”, a Sonangol, será muito mais fácil construir o mar nessas províncias do interior.

Se foi possível transformar o João Pinto (um galináceo infantil) em professor universitário e deputado, haverá muito menos dificuldade em construir o mar e os portos de águas profundas.

Se foi possível transformar a Tchizé dos Santos em deputada e representante das mulheres (fúteis) de Angola, mais fácil será construir os portos de águas profundas e um mar no interior.

Se o Danilo dos Santos conseguiu comprar um relógio por 500 mil euros, melhor e mais barato investimento será construir o mar no Bié, no Huambo, no Moxico, na Lunda Norte e no Cuando Cubango.

Se a venda dos recursos naturais também serve para suportar a carreira artística do Coréon Du dos Santos, mais racional será investir na construção do mar no interior do território nacional.

Se em Luanda foram capazes de transformar um carneiro em general governador, muito mais fácil será construir o mar nas províncias do interior.

Se o MPLA foi capaz de transformar um parolo, o Paulo Pombolo, o inaugurador de chafarizes, em governador provincial, muito mais simples será construir o mar e portos de águas profundas no Bié, no Huambo, no Moxico, na Lunda Norte e no Cuando Cubango.

Se o João “Malandro” Lourenço cumprir, o que dizem ser a sua promessa, será um investimento que contribuirá para a diversificação “ecómica” nacional. A Isabe(ga)linha, viajando no seu iate de 30 milhões de euros, poderá visitar o interior do país, evitando assim gastar muitíssimo dinheiro nas suas férias no Mónaco, no estrangeiro.

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