A verdadeira história do falhado Golpe de Estado

No dia 31 de Janeiro um kapanga dos SS (Serviços Secretos) do MPLA, provavelmente o General Zé Mania, acordou, durante a noite, com mais um pesadelo. Sonhou que o Palácio Presidencial estava prestes a ser atacado por 40 ex-combatentes da ex-FALA (aqui existe alguma contradição. Nenhum dos detidos é mudo e todos eles FALAm).

Por Domingos Kambunji

Esse kapanga dos SS do MPLA pensou que o seu pesadelo seria uma excelente ideia para ser aproveitada na campanha eleitoral que se avizinha. Decidiu vomitar o seu pensamento aos SS (Serventes Superiores) dos que emanam as “Ordens Superiores”, para organizarem um plano com o objectivo de comprometerem e desacreditarem a oposição. O plano está concluído e já começou a ser implementado, com a ajuda do Sistema Judicial da Presidência da Reipública.

No dia 31 de Janeiro foi frustrada uma tentativa de Golpe de Estado na Reipública de Angola. O grupo de terroristas era constituído por 40 elementos, todos eles ex-combatentes da UNITA. Desses 40 elementos, 60 estavam destacados para atacarem o Palácio Presidencial, 80 para ocuparem as instalações da TPA, 100 estavam preparados para controlarem as instalações da RNA, 120 estavam incumbidos de ocuparem as instalações do JA e 140 estavam preparados para invadir a Sonangol (apenas a secção de distribuição de cabazes de Natal comprados no Hipermercado Gamando).

Do grupo inicial de 40 elementos terroristas, 160 conseguiram fugir e as autoridades, que baixam as “Ordens Superiores”, pedem a ajuda da população para prenderem esses 180 meliantes.

Esse grupo de 40 elementos era comandado por 400 generais, 4.000 majores, 40 .000 capitães, 400.000 sargentos e 4. 000.000 de cabos rasos.

As provas são demasiado incriminatórias para este grupo de terroristas da oposição ser condenado pelo Sistema Judicial da Presidência da Reipública. Em primeiro lugar porque este pequeno grupo de 40.000.000 de ex-FALA todos eles têm as testas tatuadas com a figura de Savimbi ou de Samakuva. Em segundo lugar porque, como FALA, os 400.000.000 de terroristas todos eles são fluentes em luandês, português, francês, inglês, italiano, quirguistanês, espanhol, kazaquistanês, mussequês, MPLês, etc..

Estão assim reunidas todas as provas para que este caso seja um enorme sucesso mediático, durante a campanha eleitoral e durante o julgamento pelo Sistema Judicial da Presidência da Reipública, na TPA, no JA e na RNA.

As palhaçadas do julgamentos dos Revus e do Kalupeteca irão ficar relegadas para segundo ou terceiro planos, comparativamente a esta enorme palhaçada que o MPLA conseguiu enjorcar.

O Cu Mitê Central do MPLA solicita a todos os cidadãos da Reipública de Angola e arredores que cumpram o elevado dever patriótico de se oferecerem como voluntários para serem presos como cúmplices nesta tentativa de Golpe de Estado, afim de que os números batam certo.

Ainda não sabemos se haverá necessidade de importar alguns milhões de chineses, nepaleses, mongoleses e birmaneses para que se consiga completar o grupo de 40 elementos ex-FALA, que pretendia derrubar o Reigime de José Eduardo dos Santos.

O Carneiro, governador de Luanda, já mandou o chefe da polícia informar que proibirá qualquer manifestação contra o julgamento destes terroristas.

O Kangamba já anda a contratar milícias para garantirem um perímetro de segurança em redor do tribunal do Sistema Judicial da Presidência da Reipública. Ele já informou que a “segurrança vai ser constituída por menos alimentos do qué óbitual pruquê eziste um querize equnómica e finanseira nassional”.

O Kapanga dos SS (Serviços Secretos) do MPLA neste momento continua a dormir. Ele tem a esperança que lhe surja um pesadelo mais paranóico do que este que possa vir a ser utilizado na próxima campanha eleitoral, para beneficiar a votação no seu partido.

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