A direcção politico-militar da FLEC/FAC considera que o “resultado do silencio de Angola a todos os convites para o estabelecimento de um diálogo alargado com todas as forças vivas cabindesas com vista à negociação de um acordo para a paz para Cabinda”, revela a posição do regime do MPLA.
“Assim, perante o silencio da Comunidade Internacional e muito particularmente de Portugal, França, Reino Unido, Estados Unidos da América, bem como da Organização das Nações Unidas, União Europeia e União Africana, cumprindo a missão conferida pelo povo cabindês a FLEC/FAC é forçada a retomar a via militar até ao manifesto de uma disposição séria e concreta para o inicio de um dialogo”.
Diz a organização em comunicado, assinado por Jean Claude Nzita, que “desde 1963 a FLEC/FAC tem a missão e o dever de proteger o povo de Cabinda de todas as agressões e humilhações e punir todos os opressores internos e externos”.
“A FLEC/FAC alerta a Comunidade Internacional que Cabinda é um território em estado de guerra e a circulação de pessoas e bens no território de Cabinda é seriamente desaconselhado. A FLEC/FAC não se responsabiliza pelas vítimas e danos colaterais resultantes do conflito em curso”, afirma Jean Claude Nzita.