O prazo de conclusão da 3ª fase de construção do aterro sanitário do Huambo, inicialmente previsto para finais deste mês, foi prolongado por mais dois meses, por questões técnicas.
O assessor de construção da infra-estrutura junto do governo da província do Huambo, Emanuel Garrudo, explicou que os trabalhos de abertura dos alvéolos estão a ser dificultados pela abundância de água no subsolo.
Referiu que até ao momento apenas foi aberto um alvéolo, com uma dimensão de 250 mil metros cúbicos, dos dez previstos, por causa de tal constrangimento que motivou o adiamento da conclusão da empreitada.
Emanuel Garrudo disse estarem em fase conclusiva os trabalhos de construção do reservatório de água, montagem de postos de transformação de energia, implantação de uma estação elevatória para bombear os lixiviados para a lagoa, a pavimentação das áreas dos edifícios e escavação da lagoa para o tratamento de lixiviados.
Após esta fase das obras, iniciadas em finais de 2013, o aterro sanitário poderá entrar definitivamente em funcionamento, ao mesmo tempo em que estará a ser executada a 4ª fase, que contempla a construção de um refeitório, balneários e oficina para a manutenção dos equipamentos.
Emanuel Garrudo informou que o processo de aproveitamento dos resíduos sólidos será feito com o encaminhamento dos mesmos ao alvéolo, seguido da etapa da separação dos lixiviados e depósito em uma lagoa para não contaminar o meio hídrico e garantir a possível reciclagem dos mesmos.
O aterro sanitário está a ser erguido na localidade de Ngongowinga, a 25 quilómetros do centro da cidade do Huambo, estando dimensionado para um período de vida útil de 20 anos, numa área de 100 hectares, equivalente a 100 campos de futebol.
Foram já construídos os edifícios administrativos e vedado o local onde provisoriamente são acondicionados mensalmente, em média, três mil toneladas de resíduos sólidos diversos, que são recolhidos somente na cidade do Huambo e arredores.