Este natal não celebrei. Fiquei em casa, sozinho, comi o normal e fiz noitada. Às tantas da madrugada ouvi um roçar de borracha na pedra da chaminé. Presumi que fosse o pai natal e confirmei-o quando, depois de descer, lhe descobri o fato vermelho na penumbra da sala. Por João Paiva V inha manifestamente cansado, pelo que se sentou na poltrona junto do sofá. Só depois de instalado é que me fitou e eu, embriagado já de sono, anuí à sua presença com um modesto movimento de cabeça. Vendo-se aceite…
Leia mais