Afinal o titular do Poder Executivo, o visionário-mor, parido em Angola (dizem) tinha razão quando mandou prender, previamente, os jovens que estão enclausurados nas suas fedorentas masmorras, vivendo pior que os cães que têm 4 refeições no Palácio da Cidade Alta e com instrutor e babá estrangeiros.
É que não se tratou de uma simples reunião para analisarem um livro, pois o plano, segundo a sempre visão estratégica, de um indefectível seguidor do que ele considera ser “a longa previsão do nosso líder supremo, camarada Eduardo dos Santos”, nenhum monarca “que já tenha vivido antes e venha a viver no futuro o igualará, pois a cada crise anunciada ou tentativa de o golpear através da força das armas, das ideias ou mesmo dos sonhos, o nosso glorioso está atento”, diz a fonte de F8 online.
Tudo isso porque foi apanhado um CD onde constava um guia de instrução com tácticas e técnicas do rigor japonês, para ser administrada aos jovens, visando ludibriar as várias autoridades policiais e militares, bem mesmo até, “o exército privado do camarada presidente a colossal UGP (Unidade de Guarda Presidencial)”, cujo orçamento anual supera os exércitos de Portugal, Moçambique, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.
Mas a grande motivação para a decisão da detenção é ter sido encontrado, no interior de um túnel que saía no interior da unidade da UGP, junto à cidade alta, um campo de treinamento, com um professor japonês, que afinal era, também, um dos oficiais que trabalha na chancelaria da Embaixada do Japão em Angola.
Maien Hon Dunli é assim um diplomata de carreira, com forte experiência na domesticação de monarquias, para que estas se transformem em democráticas, como as do Japão, Espanha ou Inglaterra e o caso não foi assumido por razões diplomáticas, pois o instrutor, já completamente cercado, por tropas e agentes do SIC, Polícia, FAA e UGP, conseguiu escapar-se e refugiar na sua embaixada em Luanda.
No local foram apanhados penas de galinha, elásticos, agulhas e um papel onde constava o orçamento das aulas, que se resumia a 25 kg de arroz/mês e hortícolas, tudo avaliado em cerca de 15 mil Kwanzas/mês, sem qualquer comissão. Enfim um orçamento revolucionário…
F8 não sabe se toda esta história é verdadeira ou faz parte apenas do imaginário do angolano, que mesmo em tempo de crise e extrema ditadura, ainda tem tempo para o bom humor.
Veja-se, contudo, a precisão nipónica, sem nenhuma marcação no chão e o que seria, se estes 15 jovens começassem nos musseques a disseminar esta técnica o que seria de um governo déspota. No final, dê a sua opinião final.