316 LICENCIADOS À ESPERA. ATÉ QUANDO?

Nos dias 6 de Janeiro e 7 de Fevereiro de 2025, a Associação dos Formados nos Cursos de Ensino Técnico-Profissional da RETFOP dirigiu-se ao Presidente da República, general João Lourenço, para lembrar uma promessa pública feita no âmbito da 2.ª fase do projecto: garantir a empregabilidade dos primeiros 316 licenciados nesta área vital para o futuro de Angola.

Passados os meses, a situação permanece sem solução. O que está em causa já não é apenas a abertura de vagas ou a realização de concursos públicos. Trata-se do respeito pelo interesse público e pela valorização da educação como prioridade nacional.

A não integração destes profissionais representa desperdício de recursos investidos na sua formação e uma oportunidade perdida para reforçar o ensino técnico-profissional — sector fundamental para preparar jovens angolanos para os desafios do desenvolvimento socioeconómico.

A Associação defende, por isso, a criação de mecanismos legais excepcionais e transitórios que permitam o imediato enquadramento destes licenciados, assegurando justiça social e evitando que o país continue a desperdiçar quadros formados para servir a nação.

A pergunta que se impõe é clara: Angola pode dar-se ao luxo de deixar 316 especialistas fora do sistema educativo quando mais precisa deles?

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