A terceira edição do Festival Internacional de Cinema Documental “DOC Luanda” realiza-se entre 16 e 22 de Maio deste ano, com sessões de cinema gratuitas, para incentivar o intercâmbio cultural, indicou o director do evento.
Numa nota de imprensa distribuída hoje pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, Jorge António referiu que o cinema em países como Angola representa algo muito importante, “não só no que diz respeito à preservação da memória de todo um povo, mas ao mesmo tempo a imagem de uma identidade e de desenvolvimento que pode mostrar ao resto do mundo”.
“Assim, organizar um festival como o DOC Luanda irá permitir uma reflexão sobre outras formas de pensar, olhar e comunicar, contribuindo assim para um maior desenvolvimento cultural não só de Angola, mas da comunidade lusófona”, disse Jorge António, realizador e produtor, citado na nota.
Para esta edição, a terceira do festival, foi convidada a artista angolana Imanni da Silva, um dos nomes reconhecidos na arte contemporânea nacional, para criar o cartaz.
Imanni da Silva, artista com forte influência pelo surrealismo e ilustração, combina nos seus trabalhos várias técnicas (acrílico, óleo com materiais, colagens e acabamentos diversos como o bordado, folha de ouro e cristais).
Este ano, o DOC Luanda surge com algumas novidades em termos de apoios, prémios, troféus e novos parceiros, lê-se na nota, acrescentando que este festival, com um fundo pedagógico, serve para incentivar o intercâmbio cultural, estabelecer uma visão contemporânea do mundo e de Angola, através do cinema e da sua história, contribuindo desta forma, também, para o futuro do panorama do cinema angolano.
As sessões de cinema integram uma Competição Internacional, para dar a conhecer autores e títulos recentes da cinematografia mundial, e uma Competição Nacional, para divulgar a mais recente produção nacional angolana nos formatos curta e longa-metragem.
O público será ainda brindado com sessões temáticas e não competitivas, que visam mostrar filmes pouco vistos e importantes para a cultura e história de Angola, bem como destacar autores e filmografias da cinematografia mundial.
O programa do festival inclui também uma sessão de homenagem, uma forma de enaltecer e reconhecer o mérito de uma figura (realizador, actor, técnico) do cinema angolano, cujo trabalho foi/é importante no desenvolvimento do sector.
A programação inclui ainda masterclasses/encontros, lugar para conversas e encontros com o público à volta de temáticas de interesse e importantes para o desenvolvimento do cinema angolano.
“A intenção é que para estes encontros ou masterclasses sejam convidadas profissionais de reconhecido mérito e competência nas suas especialidades”, salienta-se na nota de imprensa.
Concertos/artes performativas, uma feira do livro e do DVD e exposições compõe a terceira edição do festival, oferecendo ao público espectáculos com artistas consagrados no panorama angolano da música, dança e teatro e colocando à disposição da comunidade em geral e aos cinéfilos e estudantes todos os inúmeros títulos editoriais e edições de filmes em formato ‘home movie’ a preços reduzidos.
“Serão organizadas exposições temáticas que promovam o conhecimento e possam ajudar a divulgar a história do cinema”, destaca-se no documento.
[…] post “DOC LUANDA”, RAÍZES EM EVOLUÇÃO appeared first on Jornal Folha […]