A comunidade cabinda da Suíça organiza no próximo dia 29, uma grande marcha em Zurique (Helvetiaplatz Zurich) pelas 12.30 horas.
T rata-se de uma manifestação pacífica organizada juntamente com os representantes do povo palestiniano, congolês (RDC), afegão e curdo a fim de denunciarem o silêncio internacional sobre o problema de Cabinda.
“Angola veio declarar oficialmente guerra contra as nossas famílias e compatriotas em Cabinda através palavras do seu ministro da Defesa, João Gonçalves Lourenço”, recorda Jean Claude Nzita, dizendo que “esta guerra será longa e de toda a população”.
Jean Claude Nzita apela à juventude cabinda no interior de Cabinda “para começarem um levantamento popular pacífico contra a invasão e ocupação ilegal de Cabinda pelo regime do ditador angolano, José Eduardo dos Santos”, salientando que “Angola não tem qualquer intenção ou vontade política de negociar com os cabindas, mas a nossa ânsia de liberdade permanece inabalável.”
“A juventude cabinda tem de saber que existe realmente uma conspiração contra Cabinda e que o levantamento popular pacífico é um meio incontornável para libertar a nossa Pátria sem violência e sem ódios. O povo de Cabinda tem de ser o único dono do seu destino. Nenhum ditador consegue vencer um povo que lhe diz não e que exige os seus Direitos e o seu Poder na sua Terra!”, diz Jean Claude Nzita.
Argumentando que “o nosso combate é legítimo e nobre, a causa que defendemos é justa”, Jean Claude Nzita afirma que “o levantamento popular e a desobediência civil em Cabinda são as únicas soluções e as armas pacíficas que o nosso povo tem para vencer a invasão angolana.”