Em 2060 haverá 380 milhões a falar português

O secretário de Estado da Comunidades de Portugal disse hoje em Vimioso, que língua portuguesa é um dos principais activos estratégicos do Estado português, esperando-se que até ao final do século XXI sejam 500 milhões os falantes espalhados pelo mundo.

“Há estimativas que apontam para que até 2060 a língua portuguesa possa vir a ser falada por 380 milhões de pessoas e até ao final do século o número aumente para 500 milhões de falantes de língua portuguesa, em todo o mundo”, indicou José Luís Carneiro.

Segundo o secretário de Estado, “há indicadores muito claros relativos ao crescimento em todas a regiões do mundo”.

“Como exemplo há três anos havia três universidades na China a ensinar língua portuguesa. Actualmente são mais de 40. Já na África do Sul a procura e a oferta para apreender a língua portuguesa ronda os 40%”, exemplificou o governante.

José Luís Carneiro falava no decurso do seminário “O regresso do Emigrantes” que decorreu, em Vimioso, no distrito de Bragança, e que juntou uma plateia composta por antigos e atuais emigrantes.

O secretário de Estado português acrescentou ainda que na costa Ocidental de África, desde a Costa do Marfim à Namíbia, “há uma procura crescente da língua portuguesa”. Na América do Sul, o fenómeno é idêntico em países como a Argentina.

“A língua portuguesa é muito relevante para a cultura, mas, também para a economia, nomeadamente na América Latina e na África Austral, razão pela qual os indicadores mostram um crescimento do português, via Ministério dos Negócios Estrangeiros e Instituto Camões”, vincou José Luís Carneiro.

“É na América Latina onde o português é mais falado, mas as estimativas apontam para que, no final do século, a língua portuguesa venha ser mais falada no continente africano, devido a crescimento demográfico espectável para países como Angola ou Moçambique”, acrescentou.

Lusa

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One Thought to “Em 2060 haverá 380 milhões a falar português”

  1. Amadeu F. Mata

    O AO90: (Acordo ortográfico 1990)

    agride barbaramente a etimologia das palavras, com o propósito de tornar a ortografia portuguesa numa autêntica “mixordice”;

    -tecnicamente é insustentável, juridicamente é inválido, politicamente é inepto e materialmente é impraticável;

    -é uma autêntica vigarice, está cheio de incongruências e excepções, é mentiroso, criminoso, completamente inútil, patético, e acima de tudo é ilegal;

    o tratado original garante que o mesmo só entraria em vigor quando todos os intervenientes o ratificassem na sua ordem jurídica;

    não é preciso ser um génio da jurisprudência para detectar que Portugal agiu de má-fé e abuso de poder, ao permitir que o 2º protocolo tivesse força de Lei, uma vez que este protocolo não foi ratificado por todos os países segundo o tratado original;

    os professores sob coacção, ensinam nas escolas portuguesas uma ortografia baseada na “Cartilha Brasileira”, que é ilegal. (NÃO EXISTE LEI NENHUMA QUE A SUSTENTE);

    na ordem jurídica internacional a Resolução do Conselho de Ministros (RCM) Nº 8/2011, que “obrigou” à aplicação do AO90, não tem qualquer valor de lei;

    não existe Lei nenhuma que o torne obrigatório, a única existente que está em vigor em Portugal e na ordem jurídica internacional é o Decreto-Lei Nº 35/228, de 25 de Novembro de 1945;

    sujeita-nos à vergonha de Angola, Moçambique, Timor, Guiné Bissau, S. Tomé e Príncipe não aceitar o acordo porque têm mais respeito pela Língua Portuguesa do que nós portugueses sendo os políticos os principais responsáveis por estar instalado o caos ortográfico em Portugal.

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