ANGOLA. “A FLEC/FAC exige a libertação imediata e incondicional dos 12 activistas presos em Cabinda este sábado, 11-9-2018, pelos invasores angolanos”, diz um comunicado da organização independentista de Cabinda.
No comunicado, assinado por Jean Claude Nzita, Secretário para a Informação e Comunicação, a organização diz que “nós condenamos esse comportamento bárbaro e irresponsável do governo angolano”, acrescentando que a “direcção político-militar da FLEC-FAC, exige ao governo do MPLA e do Sr. João Lourenço, que pare de aterrorizar a população Cabinda com o comportamento típico de um Estado terrorista.”
“A FLEC/FAC quer chamar a atenção a Jean-Claude Juncker, Presidente da Comissão Europeia, para quebrar o seu silêncio sobre a política de terra queimada praticada pelo regime de ocupação do “comissário político”, Sr. João Lourenço”, diz o comunicado, referindo ainda que “em nome da democracia, do direito dos povos à autodeterminação, em nome do nosso povo, que não quer a repressão militar, pedimos a Jean-Claude Juncker para condenar pública e inequivocamente o terrorismo de estado de Angola contra a população indefesa de Cabinda”.
Por último, o comunicado refere que “Jean-Claude Juncker não pode ficar indiferente a mais este crime, que deve abalar a sua consciência. Calar isto é demitir-se do seu papel na UE. Ao redor do mundo, apelamos a todos aqueles que connosco compartilham os ideais de paz e justiça, para que exijam parar a repressão angolana e respeitar o direito à existência de povo de Cabinda, em segurança e paz, em diálogo. Esta será a única maneira de se alcançar uma solução pacífica e duradoura na região”.