As nossas crianças gostam muito de brincar com o Senhor Cabeça de Batata. Talvez tenha sido esse o principal motivo porque José Eduardo dos Santos escolheu uma “batatáceo” para dirigir o Jornal de Angola, tentando distrair os angolanos.
Por Domingos Kambunji
É por isso que muitos classificam o pasquim oficial como um órgão de propaganda que usa a lógica da batata para explicar o inexplicável, para disfarçar o indisfarçável, para raciocinar com uma lógica escatológica.
O “Mister Potato Head “ do MPLA lançou-se agora na missão, impossível, de tentar demonstrar o elevado grau de crescimento do empreendedorismo em Angola.
Num destes últimos dias houve quem avançasse com a teoria que explica o grande sucesso da pessoa que mais se destaca no “empreendedorismo angolano”. Essa teoria será publicada e propagandeada brevemente pelo pasquim do Zé Morteiro e minuciosamente estudada pela Universidade Zédu dos Santos.
Passemos então a essa teoria: “A Isabe(ga)linha zungueira montou um negócio de venda de ovos; os lucros permitiram-lhe comprar um carro; vendeu o negócio dos ovos e o carro e comprou o pai; vendeu o pai e comprou a Sonangol e construiu o Hipermercado Gamando”.
Grande visão e não menor missão implementadas pela Isabe(ga)linha, dirá o ribeiro eutrofizado, coitado. As suas capacidades intelectuais não dão para mais!
Agora vamos a factos mais objectivos observando os lugares ocupados por Angola em prosperidade (141 entre 149 países). Angola situa-se nos lugares: 140 em Qualidade da Economia, 148 em Empreendedorismo e Negócios, 138 em Governação, 132 em Educação, 127 em Saúde, 127 em Segurança, 129 em Liberdade e Direitos Humanos, 142 em Capital Social e 139 em Ambiente.
Em prosperidade, Angola situa-se atrás de Borundi, Niger, Nigéria, Mali, Libéria, Etiópia, Suazilândia, Benim, Moçambique…
Haverá alguma razão para defender que a visão do Zé Morteiro, o ribeiro eutrofizado, não é alucinação? Ó cabeça de batata, Angola, em empreendedorismo, ocupa o lugar 148 entre 149 países!…
O Zé Batata, tentando defender-se por exagerar na batota, acusa jornalistas, licenciados por universidades de elevada competência científica, pedagógica e imparcialidade, de possuírem uma “mentalidade colonial, de confundirem negócios com corrupção, de ofenderem os países do Sul”. É só bazófia!
O MPLA quer melhorar o empreendedorismo em Angola? Roubem menos e escolham para a presidência uma personalidade com uma imagem não comprometida com a ladroagem!