O Presidente da República português e o primeiro-ministro deste país, assumem-se, perante os angolanos como oportunistas e bajuladores que esperam ainda receber mais migalhas da nossa Banda.
Por Sami Kakinda
Pergunto: – Algum dia, em Portugal, um cidadão seria detido, acusado e punido por ler e debater livros ditos “subversivos” e preparar como refere a Justiça do M um “golpe de estado” com lapiseiras e cadernos? Ou estes dirigentes portugueses já não se lembram da ditadura de Salazar que diziam e dizem ter combatido?
Quando agora confrontando a mesma realidade em Angola, com aquela que viveram na sua juventude, de luta contra o fascismo, aplaudem, no presente, os ditadores tiranos, de hoje da nossa Banda, que são mais ferozes/ facínoras que os do passado deles. Triste vergonha dos dirigentes portugueses submissos ao reigime/JES devido aos seus interesses no nosso País.
Numa mudança de regime, que antevemos para breve, em Angola, aperceberemo-nos então da sua posição camaleónica, logo repudiando estas atitudes pouco dignas, demonstrando a sua falsa seriedade e integridade. Jamais poderemos confiar neste espírito neocolonial fascizante.
O Governo de Portugal – não os portugueses – não gostam dos angolanos democratas. Não esqueceremos estas atitudes e jamais, no futuro, poderemos depositar qualquer confiança para quem nos quer tanto mal e aplaude procedimentos antidemocráticos – que trucidam a nossa sociedade – e que eles não repudiam com seriedade democrática.
Triste vergonha da conivência entre Estados que se deviam respeitar mutuamente e nunca intervir pela negativa – só para agradar – contra TODOS nós, cidadãos indefesos que só buscamos a Liberdade. Liberdade Já!
A sociedade portuguesa exibe dois sinais de falta de inteligência: 1. Nunca fizeram exames de acesso credíveis para nada. Há testes, de destreza mental, ou mesmo de conhecimentos, que devidamente parametrizados, podem avaliar a capacidade intelectual e cognitiva geral. 2. Não existe representação simbólica nos processos mentais dos portugueses, o que está patente na disponibilidade sexual que exibem, nomeadamente nas conivências homossexuais.
Ou seja, não fazem seleção (1) e depois mostram o que têm (2). Não têm, de facto, capacidade intelectual embora se apresentem em maioria nas elites sociais e intelectuais do país, nas direções do setor público e privado, nas universidades, na política, nos centros de decisão em geral e nas funções técnicas superiores. Não possuem mais do que meras faculdades verbais e numéricas. Falta-lhes capacidade de abstração, individualidade, moral, são limitados nas funções cognitivas e o raciocínio geral resulta diminuído. Isto são dados médicos conclusivos, são as diretivas médicas mais recentes, afeta todos os senhores que referi.
Eu fiz um exame desses no acesso à função pública, caso raro em Portugal – porque quiseram denunciar – e o poder instituído vingou-se. Passo a relatar os factos:
Fiz queixa de injúria grave (ao DIAP, PJ, PSP, TEDH), de agressão injustificada que produziu destruição de mobiliário nas instalações da AP (apresentei fotografias), de perseguição diária ao longo de vários anos, de falsas declarações (num processo disciplinar que sofri, a Direção de Finanças escreve que eu dei 2 murros numa senhora fora do serviço, quando na realidade só dei um estalo), fui metido num gabinete, onde um colega me dizia que preferia que eu lhe desse ‘pila a rabo’ (num contexto de injúria sistemático desse serviço), uma chefe de serviços arrepanhava a cona provocatoriamente debaixo da mesa sem que eu reagisse, etc. Em consequência fui levado a uma junta médica psiquiatrica compulsiva onde a médica disse à entrada ‘é óbvio que não tem nenhum problema que o impeça de trabalhar’ (aliás sou 100% saudável e sóbrio). Fui perseguido com escândalo durante um ano, por carros, motas e pessoas, todos os dias, no meu percurso de casa atá ao emprego, como se fosse um ladrão ou um homossexual, com a conivência da PSP e da DGCI, em Lisboa e em Coimbra-Pombal. Desde essa data, 2011 (em 4 anos de DGCI desempenhei funções em Lisboa, Porto e Coimbra!), continuo a ser provocado constantemente e tenho a casa cercada, já nem tenho família, que há 5 anos ainda tinha e não falo com os meus amigos, nem me é permitido o contacto com o meu meio natural há 10 anos. Fui, sem perceber que era esse o esquema, levado para o doutoramento em economia da FEP (a fazer cura), onde logo desde a primeira semana, quando vi que era para ESTUDAR com homossexuais, a que sou ‘constitucionalmente alheio’, nunca mais falei com ninguém, nos intervalos ia para o carro. Na agressão que referi no início, o magistrado do DIAP disse, por exemplo, que as fotografias de vidros partidos não provam agressão e não quis chamar testemunhas – o gabinete do diretor e a secretaria ficam em frente do local da agressão. Estou desempregado há quatro anos, sirvo em Portugal para isto que acabo de relatar, se me recusar injuriam-me e agridem-me, e obviamente fica tudo por minha conta… – saliento que sou muito normal e educado, as minhas reações foram mínimas perante toda a brutalidade, fui respondendo às injúrias e pouco mais (…), sou muito inocente do tráfico e do acosso que o Estado e o povo português me movem, e até houve quem me chamasse, por isso, o ‘fruto proibido’…a Administração Pública quis avaliar a possibilidade de uma VIOLAÇÃO. Sublinho que para inserir dados na CMP durante 2 anos, fui considerado ótimo funcionário, com a classificação de Muito Bom. Preciso de um emprego decente de licenciado, insinuam-me que a FEP tem interesse em contratar-me (aliás as duas bolsas de investigação dirigidas ao meu mestrado tinham a data de nascimento do meu pai e da minha mãe), mas com uma vida completamente anulada, pelos vistos para me enfiarem numa cena de escroqueria de trupe afamada, é óbvio que não faço de aborto, nem de doente, nem de prostituto. É essencial referir que o meu pai, juiz conselheiro, é filho de um imigrante rural no Canadá. Mas muito mais o Estado português me fez ao longo da vida, para agora me querer entregar como um órfão a essa merda degenerada de corrupções de séculos, de nepotismo até aos píncaros do ridículo, de limitação mental e de tara sexual, e ainda assim investida em figura de excelência científica e em país europeu. Como é óbvio, não admito contacto nenhum com os filhinhos andrajosos do Estado português; que não conseguem ganhar concusos do INA, mas dão aulas e investigam nas universidades, são magistrados, políticos, diplomatas, diretores da função pública e até empresários de sucesso; e que são capazes de me sabotar a vida toda e falsificar o meu primeiro emprego seguro aos 40 anos.