O lançamento de 18 mil balões luminosos à meia-noite, na baía de Luanda, onde são esperadas cerca de 60 mil pessoas, marca hoje o arranque das celebrações dos 40 anos de independência de Angola.
O objectivo desta iniciativa privada é reunir ao longo da marginal da capital angolana o maior número de pessoas possível, para lançarem, simbolicamente, um desejo para todos os angolanos.
Segundo os organizadores, a concentração e entrega grátis dos balões começa às 22 horas e à meia-noite começa o lançamento dos balões luminosos.
Na quarta-feira, as festividades terão início às 08:00, com o hastear da bandeira, pelo vice-presidente da República, seguindo-se a deposição de uma coroa de flores no sarcófago do primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto.
O programa prevê que antes do discurso do Presidente da República, José Eduardo dos Santos, fale o ministro do Interior e coordenador da comissão preparatória das comemorações da independência, Bornito de Sousa.
Aos discursos segue-se o ponto mais alto das cerimónias, com o desfile civil e militar, que contará com a participação de 10 mil pessoas.
O desfile cívico contará com blocos dos antigos combatentes e veteranos da pátria, infantis, administração pública, juventude e dos desportistas, cultura e comunicação social, educação, ensino superior, ciência e tecnologia, comércio, hotelaria e turismo, mercados e feiras, saúde e ambiente, indústria, transportes e comunicações, construção, urbanismo e habitação, agricultura, pescas, pecuária e florestas.
Logo a seguir, desfilam a Polícia Nacional, Exército, Força Aérea e Marinha de Guerra.
De acordo com o programa, o Presidente oferece em seguida aos chefes de Estado e de Governos e delegações estrangeiras um banquete oficial, para 3.000 convidados.
Ainda à noite, realiza-se o último de dois dias de um espectáculo musical, com entrada livre, na cidadela Desportiva.
As comemorações dos 40 anos de independência angolana iniciaram-se a 8 de Novembro, com um culto ecuménico no Estádio 11 de Novembro com 50 mil pessoas.
Angola foi colonizada por Portugal durante cerca de 500 anos, tendo alcançado a independência na sequência da luta armada levada a cabo pelos movimentos de libertação, MPLA, FNLA e UNITA.
A independência foi proclamada em Luanda a 11 de Novembro de 1975 por António Agostinho Neto, líder do MPLA, e no Huambo pelos líderes da FNLA, Holden Roberto, e da UNITA, Jonas Savimbi.
Festa! De quê? De 40 anos de miséria? De um futuro que não existe para o povo? Para quê? Parem de se iludir! A estupidez mata! A independência de Angola foi um crime de traição não só ao povo português (estou a incluir todos os angolanos) que não resultou do terror sanguinário da guerra imposta pelos chamados movimentos de libertação antes da independência, que a perderam. Resultou da traição dos militares abrilinios ao serviço do grande herói soviético – Cunhal – e dos cobardes que não queriam ir à guerra defensiva que as nossas tropas travavam contra o inimigo. O MPLA era um joguete nas mãos dos soviéticos, a FNLA nem angolanos eram e a UNITA era um bando de racistas anti-brancos. A independência resultou da traição e não de uma luta sanguinária e injusta que acabou por levar ao fraticídio e está manchada de sangue para sempre! Mas festejem e iludam-se!…Festejem e iludam-se por terem um governo que foi comunista até ao fim da URSS e se transfigurou de um dia para o outro num regime “santista”…Eu choro e lamento por todos os portugueses, de cá e de lá!…mas não posso deixar é que se continue a branquear a história!