TAXA DE (DES)EMPREGO ESTÁ EM QUEDA

Os números constam do mais recente Inquérito ao Emprego em Angola (IEA), de acordo com o qual, no segundo trimestre deste ano, a população empregada aumentou 1,1%, totalizando 136.316 pessoas empregadas tanto no sector formal como no informal. No que diz respeito à faixa entre 15 e 24 anos, a taxa aumentou 0,3 p.p. em relação ao primeiro trimestre.

A taxa de desemprego em Angola caiu para 28,8% no segundo trimestre, em comparação com o período homólogo, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE) angolano. No trimestre anterior, o desemprego estava em 29,4%.

Os números são do mais recente Inquérito ao Emprego em Angola (IEA), que revelou que no segundo trimestre deste ano a população empregada aumentou 1,1%, totalizando 136.316 pessoas empregadas, tanto no sector formal quanto informal. Para a faixa etária entre 15 e 24 anos, a taxa de desemprego aumentou 0,3 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre.

De acordo com o gabinete de estatísticas, a população empregada acima de 15 anos foi estimada em 12.950.875 pessoas, sendo 387.013 homens e 6.563.861 mulheres.

Quanto à população em idade activa – com 15 anos ou mais – o INE estimou um total de 20.456.214 pessoas. “Desse total, 12.950.875 pessoas declararam ter trabalhado no período de referência, seja por conta de outrem, por conta própria ou em um negócio familiar. Por outro lado, 5.249.082 pessoas não exerciam qualquer actividade remunerada nem outro tipo de trabalho, mas estavam disponíveis para trabalhar no período de referência ou nos 15 dias subsequentes”, informou o gabinete de estatísticas angolano.

De acordo com o INE, a população com emprego informal ascendia a 10.180.982 (78,6%) no segundo trimestre. Desses, 4.402.186 (68,9%) são homens e 5.778.797 (88,0%) são mulheres. “A análise dos dados demonstrou que a taxa de emprego informal é maior na área rural do que na área urbana (94,2% e 67,7%, respectivamente)”, afirma o gabinete no mesmo boletim.

A nota estatística do próximo trimestre basear-se-á numa amostra actualizada do IEA, concluída com a nova amostra mãe resultante do RGPH de 2024, conforme indicado pela entidade liderada por Joel Futi. Além disso, a partir do quarto trimestre, o INE realizará uma revisão metodológica das estatísticas de emprego, contemplando a adoção das resoluções 19.ª à 21.ª da Conferência Internacional das Estatísticas do Trabalho (CIET).

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