Estou muito cansado de tanto rir depois de ler a notícia informando que o Joaquim António Carlos dos Reis Júnior, “capataz no parlamento da Carolina Cerqueira do partido dos parasitas sem talento”, chamou “talentos parasitários” aos deputados de um partido da oposição.
Por José Filipe Rodrigues
(texto e ilustração)
Isto aconteceu no país onde o governo dos “parasitas sem talento” não consegue colocar uma universidade entre as 300 melhores de África e, a nível mundial, será necessário um telescópio de grande resolução para verificar o lugar em que está classificada a melhor dessas piores universidades “sem talento”.
Ainda há poucos dias assistimos à “milongada” da aprovação da lei para a constituição da Comissão Nacional Eleitoral. Num país com talentos na verdade eleitoral todos os partidos teriam um representante e a CNE seria dirigida por individualidades independentes, honestas e credíveis. Riam devagar para não se engasgarem: Em Angola o partido dos “parasitas sem talento” tem muitíssimos mais representantes do que os outros partidos que fazem parte da CNE. Até é de admirar não ter todos…
Assim se compreende porque a imagem do sistema político imposto pelo partido dos “parasitas sem talento” tenha uma credibilidade tão limitada, tão manchada, o governo, no índice de corrupção, esteja no grupo dos 19 piores países de África, e a nível mundial no humilhante lugar 121.
Será porque os “parasitas” não têm talento para criar riqueza e por isso vulgarizam a corrupção, o kapiango?
O “Procurador General da Reipública”, nomeado pelo poder instalado, disse que os dirigentes do partido dos “parasitas sem talento” roubaram mais de 100 mil milhões de dólares dos cofres do Estado. O PGR anda por diversos países “com uma cana de pesca” tentando anzolar esse dinheiro para repatriar. Tudo indica que os kapianguistas demonstram grande esperteza para não morderem o anzol.
No que se refere à qualidade de vida para a população em geral, o governo dos “parasitas sem talento” colocou Angola no lugar 155, no grupo dos piores em todo o mundo. Quase 50 anos no poder já é um período muito longo de rebaldaria, de incompetência, de demagogia usando como medicação demasiados placebos para tratar a doença política de que padecem.
Este é o país governado pelo partido de “parasitas sem talento” que se diz defensor da democracia e iniciou uma guerra civil em Angola para tentar impor uma ditadura comunista fracassada. Depois, com a mesma atitude e comportamento, vai-se apresentando como defensor de diferentes ideais e ideologias, de acordo com as modas dos diferentes momentos, mas a escatologia é sempre a mesma e as moscas que povoam a lixeira também. Este é o partido dos “parasitas sem talento” que se apresenta como membro da democrática Internacional Socialista e passa o tempo a assinar protocolos de amizade e “compração” com partidos comunistas e outros que suportam governos ditatoriais.
Há pessoas que dizem que governar é muito complicado. Talvez seja para dirigentes políticos que tenham talento. No caso da lana caprina que o júnior Joaquim António tenta vender, nota-se que “os parasitas não têm talento” e esforçam-se a opinar com sofismas pensando que não há pessoas adultas e inteligentes capazes de entender que eles sofrem da doença crónica da desonestidade intelectual e social, exageradamente obedientes às ordens superiores do mandador.
Acompanhem-me na enorme gargalhada depois de ler o esganiçado recado vomitado pelo Joaquim António Carlos dos Reis Júnior, “capataz no parlamento da Carolina Cerqueira do partido dos parasitas sem talento”. Se não rirem irão chorar.
NOTA FINAL: o partido dos “talentos parasitários” destruiu a cidade do Kuito durante a guerra civil iniciada pelo partido dos “parasitas sem talento”. O governo do partido dos “parasitas sem talento” já reconstruiu a cidade e agora quem visitar o Kuito pensa estar em Xangai, na China… Eh… Eh… Eh…