Se há uma coisa que aprendi com os americanos, é que o sucesso depende de todos os intervenientes da cadeia de valores de um ecossistema. Uma vez escrevi que sou muito grato aos americanos por tudo que fizeram para o desenvolvimento do mundo! Acho que todos povos e nações também deveriam ser…
Por Tomás Alberto
Desde a área alimentar, medicina, transporte, telecomunicação, agricultura, militar, financeira, económica, direitos humanos, digital.
Mas tudo só foi possível, porque os americanos se abriram para dar valor à meritocracia. Seja lá de que país fosse, se o objectivo é desenvolvimento económico, financeiro, e não só, em que estaria a beneficiar americanas e os americanos, seja lá quem fosse, encontraria na América um lugar de conforto e apoio.
Muitos não compreendem os americanos e acham que eles são maus, porque não percebem como funciona um ecossistema. Até sabem o que é um ecossistema, mas não percebem como eles funcionam, e quais são os intervenientes que compõem a cadeia do mesmo. Sem perceber isso, você nunca irá entender os americanos. Até poderão admirá-los, fruto dos vídeos, filmes e invenções que eles fizerem, coisa que faz parte do seu dia-a-dia através da televisão, smartphone, programas audiovisuais.
Os americanos quando abriram a América, não ignoraram nenhum elemento que compõe o ecossistema, tanto do ponto de vista de recursos humanos, psicológico, sociológico, alimentar, organizacional, ONGs, financeiro, económico, jurídico, militar, telecomunicações. Eles não se basearam nas experiências dos outros para crescer, porque sabiam que as experiências poderiam ser manipuladas ou desactualizadas.
Eles tiveram que fazer as suas, sobretudo as psicológicas e sociológicas que gerou muitas polémicas na América.
Hoje ninguém precisa de fazer mais experiências em seres humanos, porque já há muitos estudos a respeito. Mas se quisermos ser uma referência em África, temos que valorizar e apoiar os recursos humanos, porque eles são o ponto de partida.
Quando olhamos para os americanos, vemos pessoas e não máquinas. Pessoas que são lembradas com orgulho e admiração, porque tiveram a coragem e comprometimento de fazer da América um lugar melhor para se viver.
Os americanos têm um casamento perfeito entre a política e a economia, e sabem distinguir muito bem o papel de cada um. Eles não precisam gostar de você para lhe dar apoio. Porque os interesses nacionais estão acima de qualquer interesse. Eles compreendem que se não fizerem, alguém irá fazer para lhes vender, e isso custar-lhes-á muito mais caro a curto, médio e longo prazo.
Se quisermos só admirar para se gabar, continuaremos como estamos. Más se quisermos crescer e desenvolver, tornar-se uma referência na região e no continente africano, devemos valorizar a meritocracia, e apoiar as iniciativas, quer gostamos ou não das pessoas. O importante é que elas resolvam os problemas que irão beneficiar a população, e toda a cadeia que compõe o ecossistema deste país (Angola).