MEDALHA DE OURO PARA O BEIJO… OLÍMPICO

Ah, os Jogos Olímpicos, aquela época maravilhosa em que atletas de todo o mundo se reúnem para competir, inspirar e, aparentemente, para que líderes políticos demonstrem as suas habilidades afectivas em público. Desta vez, algo inédito aconteceu protagonizado pelo presidente francês, Emmanuel Macron, e a sua ministra dos Desportos Amélie Oudéa-Castéra. A ministra beijou o presidente Macron de forma fogosa, intensa e o presidente correspondeu. Muitos comentam que este beijo poderá garantir ou abrir portas para cargos mais relevantes.

Por Malundo Paca

No contexto político francês, onde cada movimento é analisado e cada palavra é escrutinada, Amélie pode ter encontrado a brecha perfeita. Com um beijo, ela não só quebrou o protocolo, mas também as barreiras tradicionais que muitas vezes impedem a ascensão política. E quem sabe, talvez tenha inaugurado uma nova era de “política afectiva”.

Na política nada é feito por acaso. Segundo alguns analistas Amélie tem o caminho aberto para grandes voos políticos. Esqueça as campanhas políticas, as alianças estratégicas e os discursos inflamados. Parece que, na França, um beijo bem dado é o novo atalho para o sucesso. E não estamos a falar de um beijo qualquer, mas de um “beijo olímpico”, digno de medalha de ouro na categoria “Quebra de Protocolo”. Enquanto muitos políticos ainda tentam decifrar a fórmula mágica para subir na carreira, Amélie mostrou que às vezes, tudo o que você precisa é um momento de ousadia – e um presidente disposto a entrar na dança.

Macron e Amélie, ambos casados, criaram um momento que fez a chama olímpica parecer uma vela de aniversário. “Será normal?”, perguntam os espectadores atónitos. E a resposta, bem, depende de quão flexível você acha que o protocolo deve ser.

Num mundo ideal, ministros e presidentes cumprimentam-se com apertos de mão firmes, sorrisos cordiais. Mas Macron e Amélie decidiram que um simples “parabéns pela organização do evento” não bastava. Afinal, por que não adicionar um pouco de paixão que pelos vistos é um excelente ingrediente no desporto. Se beijar na boca no meio de um evento olímpico não é uma modalidade oficial, deveria ser!

Claro, para aqueles de nós que têm uma inclinação para o drama e o entretenimento, a cena foi um prato cheio. O “beijo olímpico” não só quebrou o protocolo, mas também o recorde de comentários e memes nas redes sociais. E, convenhamos, em tempos de discussões políticas acirradas, é quase um alívio ver que os nossos líderes também cometem gafes dignas de uma comédia romântica.

Então, o que aprendemos com o beijo olímpico de Macron? Talvez que, mesmo em posições de poder, somos todos humanos e propensos a momentos de impulsividade. E que, às vezes, um beijo é só um beijo – ou talvez um novo desporto olímpico à espera para ser reconhecido.

Enquanto isso, resta-nos imaginar as próximas etapas dessa saga: haverá uma nova regra no protocolo olímpico proibindo beijos apaixonados? Ou talvez, quem sabe, um evento especial para casais políticos que desejem demonstrar seu afecto em público?

Só o tempo dirá. Até lá, vamos aproveitar o show e, quem sabe, praticar os nossos próprios beijos protocolares em casa. Afinal, nunca se sabe quando seremos chamados a representar nosso país num abraço caloroso – ou num beijo surpreendente.

Da próxima vez que assistir a um evento político, ficarei atento. Pode ser que um beijo inesperado esteja prestes a abrir todas as portas – e quem sabe, inaugurar uma nova modalidade olímpica: a política do afecto.

De recordar que tanto Macron como Amélie são casados há vários anos. O presidente francês está com Brigitte Macron desde 2007, enquanto a ministra do Desporto é casada com Frédéric Oudéa desde 2006.

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