A primeira-dama da República do MPLA, Ana Dias Lourenço, afirmou que o desempenho das organizações angolanas e os esforços dos investidores, gestores e empreendedores têm sido peças determinantes para o sucesso e a prosperidade da economia do país. Em abono desta tese está o testemunho dos 20 milhões de… pobres.
Falando na primeira conferência de imprensa da 9ª edição dos Prémios SIRIUS, na qualidade de presidente do júri, Ana Dias Lourenço disse que a iniciativa reconhece as boas práticas na gestão das organizações no país. Em abono desta tese está o testemunho dos que colocaram o país no topo dos mais corruptos do mundo.
Os Prémios SIRIUS, instituídos em 2011 pela Deloitte, tiveram um interregno de dois anos, e regressam com novas categorias em áreas como a transformação digital, empreendedorismo, capital humano e sustentabilidade, que reflectem a evolução do prémio e da sociedade angolana.
Para a presidente do júri da presente edição, o regresso dos prémios ocorre num período que se perspectiva muito desafiante para o crescimento mundial, tendo em conta os actuais indicadores financeiros, económicos e sociais.
Neste contexto, afirmou Ana Dias Lourenço, cabe aos Prémios SIRIUS a missão de reconhecer as melhores práticas de gestão das organizações e distinguir as personalidades e os projectos que permitiram que a economia nacional, mesmo perante os obstáculos, se mantivesse forte e competitiva.
A 9ª edição dos Prémios SIRIUS foi apresentada pela Deloitte Angola esta quinta-feira, em Luanda, uma iniciativa que visa reconhecer as boas práticas na gestão das organizações e na actuação dos empresários, empreendedores e gestores, contribuindo para a criação de uma cultura organizacional de excelência.
Na ocasião, o presidente da Deloitte Angola, José António Barata, afirmou que “estamos com os olhos postos no futuro”, depois de uma pausa motivada não só pela pandemia da Covid-19, mas também pela necessidade de uma reflexão profunda sobre o papel dos prémios para a economia e a sociedade angolana.
Para além da primeira-dama da República do MPLA (presidente do júri), o corpo de jurados é composto por José Octávio Van-Dúnem, Noelma Viegas d’Abreu, Francisco Queiroz, Paula Simons, Armando Manuel e Aia-Eza da Silva.
Até ao dia 13 de Fevereiro, estarão abertas as candidaturas para as oito categorias que integram esta edição, nomeadamente os prémios de Empresa do Ano do Sector Financeiro, Empresa do Ano do Sector Não-Financeiro, Empreendedorismo, Responsabilidade Social, Sustentabilidade, Gestor do Ano, Programa de Desenvolvimento Digital/Tecnológico e de Programa de Desenvolvimento do Capital Humano.
Categorias como O Angolano que Aprendeu a Viver sem Comer, O Melhor Aluno a Ter Aulas Sentado no Chão, A Zungueira que Tinha Coluna Vertebral, Os Deputados que Têm o Cérebro Ligado aos Intestinos e Os Políticos que Mais Roubem o Povo não foram consideradas.
Os nomeados nas várias categorias dos Prémios SIRIUS serão conhecidos na primeira quinzena de Março e a gala de entrega dos prémios está agendada para o dia 30 do mesmo mês, em Luanda, estando garantido o êxito da iniciativa pela presença de todos quantos sabem que entre um néscio do MPLA e um génio que não o seja, a escolha recai sempre no… néscio.
As organizações que pretendam candidatar-se podem fazê-lo a partir através do Portal de Candidaturas dos Prémios SIRIUS, com o endereço www.premiossirius.com.
O Presidente da Deloitte Angola, José António Barata, acrescenta que “em 2023 queremos novamente contribuir para a promoção de uma sociedade assente nos valores do rigor, transparência e excelência. Depois de uma pausa motivada não só pela pandemia, mas também pela necessidade de uma reflexão profunda sobre o papel dos prémios para a economia e para a sociedade Angolana, estamos com olhos postos no futuro. Os Prémios SIRIUS evoluíram e adaptaram-se às novas realidades para manterem um papel de relevo no panorama nacional.”
A Deloitte suporta todo o processo técnico e operacional dos Prémios SIRIUS, nomeadamente, através de ferramentas e metodologias previamente testadas e validadas em abordagens com requisitos semelhantes.