Angola observa, a partir desta segunda-feira, um novo período restritivo no quadro das acções do Executivo de prevenção e combate à Covid-19.
Dentre as novas medidas incluídas no Decreto Presidencial sobre a Situação de Calamidade Pública, a vigorarem até 8 de Junho, consta a redução da força de trabalho de 75 por cento para 50 nos serviços públicos e privados em Luanda, à excepção das instituições de ensino, saúde, forças de defesa e ordem pública, comunicação social, energia e águas, portos e aeroportos, agências bancárias e serviços de recolha de resíduos sólidos, que deverão mantê-la a 100 por cento.
As restrições incluem o encerramento dos restaurantes e similares, em Luanda, aos fins-de-semana, e a proibição da saída e entrada de Luanda sem autorização, à excepção de cidadãos em missão de serviço, devidamente credenciados, comerciantes com bens e serviços, transporte de doentes ou transladação de cadáveres.
Para impedir a entrada de novas variantes da doença, o Governo determinou, também, a proibição de entrada de cidadãos estrangeiros não-residentes, provenientes ou com passagem pelo Brasil e pela Índia.
Durante a vigência das novas medidas, com o fim previsto para 8 de Junho, as salas de cinema, em Luanda, voltam a ser fechadas.
Conforme afirmou o ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, as novas medidas visam fazer face ao aumento de casos positivos no país, numa altura em que se regista a segunda vaga da doença.
O quadro geral apresenta 28.740 casos positivos, com 633 óbitos, 24.717 recuperados e 3.390 activos. Dos activos, estão 17 em estado crítico, 32 graves, 125 moderados, 85 leves e 3.131 assintomáticos.