O país está refém de duas facções, uma espécie de gangues criminosas, que se gladiam, para o controlo das bocas do fumo. Caricatamente, ambas são filhas da mesma mãe, uma senhora perversa, cujo nome completo é, Menos Pão Luz e Água…
Menos Pão Luz e Água que ao longo de 45 anos de matrimónio forçado, tem traído o marido, pratica violência doméstica, assassina os amantes, depois de os sugar, não consegue educar os filhos para a prática do bem, salvo para a roubalheira, tão pouco tratar os filhos do vizinho e a comunidade, colocados discriminatoriamente nas margens da fome, miséria e desemprego.
Hoje, a facção que está no poder, considera-se não ter abocanhado milionariamente, no consulado anterior, em que também participou nas orgias da locupletação do erário público, logo, estando no poleiro é hora da vingança, destruindo a facção, que antes dominou a gamela, não para que fiquem iguais a eles, ontem, mas que sejam reduzidos a zero e à insignificância.
Tudo dos sacanas dos camaradas milionários de ontem deve ser arrestado, confiscado, nacionalizado, ao arrepio da lei, em homenagem à sanita. Esta visão draconiana é uma opção perigosa, por visar somente, colocar merda na ventoinha, para gáudio de uns poucos que se masturbam, ante o definhar dos irmãos, camaradamente ricos e corruptos, como todo o bom filho MPLA, mas, fundamentalmente, indiferentes ao aumento da pobreza de milhões de angolanos, que não têm mais furos no cinto para apertar, porque comer é uma miragem, uma vez João Lourenço exigir que os pobres batam palmas ao monarca e aprendam a viver sem comer, porque o MPLA, assume-se, desavergonhadamente, como um partido competentemente, incompetente.
Presidente… do MPLA comete crime
O presidente João Lourenço não se deu conta que comete perjúrio e falsas declarações, além de falsa qualidade, ambas, condenáveis à luz do Código Penal, quando se deslocando a expensas do Estado dá uma carona ao presidente do MPLA, João Lourenço, que era entidade estranha no encontro com a juventude.
O acinte a essa personalidade, enfatizada no desafio ao jovem Mbanza Hanza, mostra a pequenez intelectual do seu autor, uma vez o que estava em cheque era a magistratura do Chefe de Estado, enquanto garante da unidade nacional, que tivesse humildade bastante, não ficaria abertamente sentado, imitando a Berta, na marquise da maternidade, na véspera de dar o parto, tão pouco diria, não estar o MPLA cansado de governar.
Ora, esta resposta acintosa, arrogante, demonstra estar o Presidente da República talhado para a fraude se esta lhe garante a manutenção do poder e a destruição da economia do país.
É hora dos partidos políticos da oposição, dos intelectuais democráticos se unirem, no sentido da formação de uma frente única, para a revogação urgente da Constituição, visando derrubar a dualidade funcional do Presidente da República, impedindo que qualquer candidato à mais alta magistratura do país, seja ao mesmo tempo líder de partido político.
O fim da promiscuidade é um imperativo legal e democrático para a transparência eleitoral e o fim da corrupção real, porquanto quem está no poder, sub-repticiamente, pode sempre beneficiar o seu partido e apaniguados, na lógica de o porco sempre servir o reino do javali. A colocação ostensiva do Presidente da República nas vestes de presidente do MPLA demonstra a aversão a uma democracia plena e a cumplicidade total com a ditadura, que estamos com ela, raivosamente, nestes três anos lourencistas.
O game está violento
O Presidente João Lourenço não se dá conta, mas o filosofia da raiva e do ódio, seguido, caninamente, pelos seus órgãos, na Procuradoria podem levá-lo a um beco sem saída. A consolidação do poder, não passa por abrir muitas frentes contrárias, muitas guerras, muitos adversários, como os que, caprichosamente, vai semeando no seu curto mandato.
A nova vitima é precisamente o seu partido, os maquisards, os históricos e, não se sabendo qual a mais valia, avisadamente, tentando atingir Pitra Neto, por medo, sendo este um potencial candidato na estrutura, partiu os telhados de vidro, de Julião Mateus Paulo Dino Matross, ex-secretário geral do MPLA e o próprio partido, com o arresto do imóvel onde funciona a Luanda Medical Center, que é do próprio MPLA, pois foi este dirigente que em nome deste partido, oficializou o título de direito de superfície, licença de obras, para que no espaço onde funcionava o antigo “Centro Médico do Partido-MPLA”, ao Largo Serpa Pinto, pudesse ser erguido, com fundos públicos, mas um empreendimento, para o reforço da capacidade financeira deste partido.
O terreno havia, nos anos 80, sido nacionalizado, melhor, confiscado, ao arrepio da lei, pelo ancião enfermeiro, Mendes de Carvalho, à época investido nas funções de ministro da Saúde.
Ora, se depois a propriedade do imóvel do MPLA (que o tem através do esbulho ou posse de má-fé, desde os anos 80), foi transferida para a esfera jurídica de Pitra Neto é necessário aferir como se processou a compra e venda, sob pena de, amanhã, o próprio MPLA ser arrolado, como tendo, primeiro defraudado o Estado e depois delapidado património próprio, fora dos marcos da transparência, utilizando recursos públicos, para depois os entregar, segundo a PGR, a um ex-vice-presidente do MPLA, fora da graça do actual líder, vê a sua honra na lama, dada a presunção da culpa.
Mas tudo indica que com esta investida de João Lourenço, no seio do património do MPLA, uma crise de maiores proporções se agiganta, porquanto a sede nacional, as provinciais, as da OMA, OPA, JMPLA e UNTA, todas foram esbulhadas ao Estado, reconstruídas e apetrechadas com fundos públicos, logo devem ser arrestadas, confiscadas. E é aqui que a porca torce o rabo de tanto chiqueiro.
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