Isabel dos Santos participou hoje, em Lisboa, no Fórum Internacional sobre Mobilidade e Inovação, uma iniciativa da Federação das Mulheres Empresárias e Empreendedoras da CPLP que contou com a presença de mais de 200 personalidades dos nove Estados membros da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) e dos países observadores na organização.
“E u sou uma empresária, trabalho com capital de risco, fiz a abertura de várias empresas e criei vários projectos. Sou uma investidora e sobretudo sou empreendedora”, disse Isabel dos Santos, acrescentando que “ser empreendedor hoje é procurar melhorias, e usar da melhor forma o conhecimento e a informação que já está disponível hoje. É ser profundo na análise e exigente no resultado”, e explicando que “inovar é querer ter as melhores soluções que respondem às necessidades não articuladas ou problemas no mercado existente”.
Segundo Isabel dos Santos “há dois tipos de empresas, aquelas que vivem e funcionam no “status quo”, fazem tudo como sempre se fez, e fazem disso o seu modelo de negócio e com sucesso”, e “há outras empresas e empreendedores que vêem lacunas no mundo que existe hoje, e vêem o mercado como não estando completo, e como se faltasse alguma coisa”.
A empresária explica que “às vezes a inovação é confundida com a invenção. Mas não são a mesma coisa. A inovação passa por ter uma ideia ou identificar uma solução que é relevante, e conseguir transformar num produto possível de comercializar com sucesso”. Ou seja, “inovar é encontrar conexões inesperadas, ter ideias, ver possibilidades, e usar a imaginação”.
Diz Isabel dos Santos que “é preciso conseguir ver o que não está disponível, e ter a convicção de que a nossa visão é válida e necessária para o mundo avançar e o melhorar”. Aconselha que “devemos tentar ver aqueles pontos que são perdidos, ignorados ou esquecidos pelos outros”.
Diz a empresária que “a postura da inovação é estar desconfortável com a maneira como as coisas são hoje” e encontrar “conexões inesperadas, ter ideias, ver possibilidades, e usar a imaginação”, procurando “ver o que não está disponível, e ter a convicção de que a nossa visão é válida e necessária para o mundo avançar, tornando-o melhorar”.
Isabel dos Santos considera que “o empreendedorismo impulsionado pela inovação parte do princípio de fazer algo relevante, único e com valor”, pelo que “ser inovador, no fundo, é ser alguém inconformado com as soluções que existem no mundo de hoje. Pensando, definindo, criando”. Daí o repto: “Vá e mude o mundo!”
A Federação das Mulheres Empresárias e Empreendedoras da CPLP foi fundada em Julho de 2016, em Lisboa, onde tem sede, sendo actualmente presidida pela empresária moçambicana Maria Abdula.
É uma organização vocacionada para o desenvolvimento e a cooperação dos empresários dentro da CPLP, comunidade que abrange mais de 200 milhões de cidadãos de 9 países e 4 continentes, estando os países membros inseridos em cinco comunidades económicas regionais (União Europeia, Mercosul, CEDEAO, CEEAC e SADC).
Isabel dos Santos foi apresentada pela Federação das Mulheres Empresárias e Empreendedoras da CPLP como uma empresária e líder africana, símbolo do empoderamento das mulheres. Fundadora e Presidente do Conselho de Administração da Finstar, operadora de TV digital por satélite, principal empresa de distribuição de TV em Angola através da marca Zap.
Iniciou a sua carreira profissional na Coopers & Lybrand Portugal, trabalhando posteriormente como Project Manager na implementação de um sistema de reciclagem.
Desenvolve o seu primeiro negócio no início dos anos 90, no sector de Alimentação e Bebidas, criando uma empresa de logística de distribuição de bebidas e um sistema de comunicações de Walkie Talkie e Tower Relay.
Fundadora (1999) e membro do Conselho de Administração da Unitel, segunda operadora móvel de telecomunicações em Angola.
Em 2015, cria a empresa de retalho Candando, com hipermercados, cinemas e shoppings em Angola, apoiando mais de 300 produtores locais. É membro fundador e do Conselho de Administração do Banco BIC Angola e do Banco BIC Português.
Foi de Junho 2016 a Novembro 2017, Presidente do Conselho de Administração da Sonangol, empresa nacional de petróleo e gás de Angola.
Em Portugal, foi membro do Conselho de Administração da NOS (antiga ZON), empresa de TV cabo cotada em Bolsa, e do Banco BIC Português e da Efacec.
Isabel dos Santos diz que “vivemos tempos promissores na tomada de consciência do papel da mulher na sociedade. Da família, ao mundo do trabalho, na política, entretenimento ou nas ciências, o contributo das mulheres, em todas as dimensões da vida, tem alcançado uma força sem igual. E esta força tem de ser promovida para o bem de uma sociedade mais justa, equilibrada e completa”.
“Acredito que todos nós, no espaço que ocupamos, temos que ser capazes de contribuir para esta mudança. É exactamente no meu papel de Mulher, Mãe e de Empresária que sinto a responsabilidade e estou profundamente comprometida com o papel das mulheres na sociedade”, afirma Isabel dos Santos, garantindo que “nesta caminhada há muito ainda a conquistar. Por exemplo, é pouco comum cruzar-me com mulheres em cargos de topo nas administrações de empresas. Muitas vezes sou a única numa sala de reuniões. Podemos mudar esta realidade? Sim, podemos. Temos de olhar para as nossas organizações e implementar medidas concretas que transformem mentalidades”.
Considera, por isso, que “é dever dos gestores encorajar e apoiar as mulheres a evoluírem nas suas carreiras, conquistando lugares de liderança. Como gestora, incentivo desde cedo o empowerment das mulheres, seja na contratação em igual número, na igualdade salarial ou na evolução das suas carreiras”.
“Apostar em equipas diversificadas, que unem o talento de homens e mulheres, traz uma outra vantagem ao mundo empresarial: a produtividade. Todas as organizações sonham com equipas produtivas, mas só a diversidade de género a pode garantir. Nestas equipas, os desafios são encarados com olhares diferentes por homens e mulheres, logo as soluções são mais ricas e completas”, afirma a empresária, advogando que “permitir que homens e mulheres tenham os mesmos direitos e oportunidades no mundo do trabalho não é apenas uma questão de justiça e de moral. Há também benefícios económicos para as organizações, para as comunidades e até para as economias dos países. Se o salário das mulheres fosse igual ao dos homens, a riqueza mundial aumentava 160 mil milhões de dólares, estimou o Banco Mundial num relatório muito recente”.
Assim, “este movimento de empowerment das mulheres é uma realidade presente desde cedo nas empresas nas quais tenho responsabilidade de gestão ou decisão. Este é o espírito que incentivo enquanto gestora e que espero ver chegar a todas as empresas do continente africano”.
Está é inovadora ( mas no mau sentido nunca no bom sentido). .. não precisou de empréstimos da banca dos bancos ou bancárias( os empréstimos eram aqueles burros que morriam na guerra enquanto tomava o sumo matinal no palacete roubado)…nem novidades á última da hora…pretençeu aos metralhas do marimbondos planearam ladroagem absurda mpla) como absurda tem sido a sua existência… foi do ventre de uma branca do Cazaquistão que veio ao mundo…. e depois esperou com a cesta de ovos que o irmão ou meio irmão não se sabe…o pai negro legítimo ou ilegítimo também não se sabe …a cunhada mestiça de origem desconhecida também não se sabe lhe entregassem o pote de notas todo honesto e por vias legais também não se sabe( todos estes entre os maiores ladronilhas de África diga se de passagem…alguns foram presos…o pai negro já morreu ou ainda vive no exílio não se sabe …e está também anda fugida por aí algures também não se sabe) …foi tudo fácil…. não foi preciso inventar….