Os grandes países do mundo estão a ser governados por líderes pequenos e os países pequenos estão a ser dirigidos por líderes complexados. Os países europeus são bons investidores, os países africanos são bons consumidores. Os países europeus são poupados, os países africanos são gastadores.
Por Malundo Kudiqueba (*)
Os países europeus gostam de fazer perguntas, os países africanos gostam de fazer afirmações. Os países europeus vivem o presente pensando no futuro, os países africanos vivem o presente como se o amanhã não existisse.
Os países europeus encorajam as pessoas com ideias e promovem o conhecimento, os países africanos vivem na dependência intelectual da Europa.
Os países europeus criam a partir do nada algo valioso, os países africanos mesmo com recursos naturais e minerais, não sabem o que fazer com os seus recursos.
Mais vale ter inteligência e não ter petróleo do que ter petróleo e não ter inteligência.
Mais vale ter inteligência e não ter diamantes do que ter diamantes e não ter inteligência.
Que adianta ter petróleo se não sabemos transformá-lo.
Que adianta ter diamantes se não sabemos lapidá-los.
A maior riqueza de um país é a inteligência do seu povo.
Os europeus quando têm problemas olham para dentro, os africanos quando têm problemas olham para fora.
Os europeus valorizam a solidariedade, a generosidade e a unidade, os africanos promovem o nepotismo, o divisionismo, o tribalismo e o oportunismo.
Os europeus são rigorosos, metódicos e comprometidos, os africanos são informais, emocionais e improvisadores.
O europeu vai para a política por convicções, o africano vai para a política por conveniência.
O europeu respeita o europeu igual, o africano tem dificuldade de respeitar o outro africano.
É mais fácil um africano ajudar um europeu do que ajudar um africano igual.
O europeu é por natureza mais preocupado e o africano é por natureza mais descontraído.
A espiritualidade do africano não se traduz na unidade familiar.
É mais fácil um africano fazer mal a outro africano do que um europeu fazer mal a um africano.
Os africanos acreditam mais em Deus do que os europeus, mas vivemos como uma família disfuncional onde o ódio e a inveja têm vindo a eclipsar o amor.
O europeu não consegue ser feliz tendo muito, o africano é feliz tendo pouco.
O europeu combate o stress consumindo drogas, o africano combate o stress com um sorriso nos lábios.
Os africanos são resistentes os europeus são persistentes.
Os europeus buscam oportunidades em todo mundo, os africanos criam dificuldades sem necessidade para o seu povo.
Os políticos europeus trabalham visando melhorar as condições de vida da maioria, os políticos africanos trabalham para melhorar as condições de vida de amigos e familiares.
Os africanos são orgulhosos os europeus são rigorosos.
Os europeus não gostam de ser desafiados, os africanos não gostam de ser confrontados.
A Europa condena a corrupção nos países africanos mas aceita o investimento de líderes corruptos na Europa.
Quem guarda dinheiro roubado em sua casa corre o risco de ser chamado cúmplice, conivente ou colaborador do ladrão.
Muitos países europeus funcionam como autênticos cofres para guardar todo o tipo de dinheiro.
Os europeus são paternalistas e gostam de falar para os africanos como se fossem professores.
O problema é que os africanos gostam até de aprender, mas não gostam de ser ensinados.
A África é um continente grande que precisa urgentemente de pessoas que o venham transformar num grande continente.
(*) Em Birmingham
Acho as relativizaçoes e comparações algo limitativas. Se ao menos estivesse explícito que o povo africano, e áfrica é muito grande, n depende unicamente do petróleo. É algo conveniente para os europeus querendo alfabetizar, mas depois para dar de beber ao avião ou ao carro, n se montam nas letras, montam se no petróleo. A ignorância é relativa, um europeu pode falar em média 4,5 línguas mas se o deixassem num Kimbo em África n ia perceber nada do dialecto.
Texto corretamente certinhas!! Muita realidade, pena dos nosso dirigentes africano….