Efeito pigmalião do MPLA

O efeito de pigmalião do MPLA consegue dar vida a caricaturas macabras e inconsistentes e empossá-las para desempenharem os cargos de ministros, governadores provinciais, deputados, entre outras actividades directa ou indirectamente obedientes às “ordens superiores” do Presidente.

Por Domingos Kambunji

Só faltava esta! O Ministro do inTerror do Zédu, reciclado pelo JLo, agora culpa a Comunicação Social das trapalhadas que tem implementado, acusando-a de agir de má fé. Ele diz que o seu Ministério tem de melhorar a comunicação nas actividades de Relações Públicas para tentar convencer a população com a propaganda que é capaz de imaginar. O Ângelo julga que nós acreditamos que ele é… Anjo?

Existe alguma novidade neste tipo de mensagem oriunda de dirigentes do MPLA? Nenhuma! Já está velha, cansada, desdentada e careca, depois de terem caído os últimos cabelos brancos que o período de quatro dezenas de anos do MPLA no poder descolorou.

Ele diz que a criminalidade diminuiu em Angola. Será que a principal causa reside no facto de mandar prender menos inocentes e ter deixado de perseguir os manifestantes que defendem os valores democráticos? Agora a leitura já deixou de ser crime, tentativa de golpe de Estado com o objectivo de derrubar o presidente?

Ele diz que exige respeito pela honra e bom nome… Respeito pela honra e o bom nome de quem? Certamente que não será pela honra e bom nome do Ministro do inTerror Ângelo de Barros Veiga Tavares, porque nunca teve esses predicados. As pessoas têm memória e ainda não se esqueceram da intervenção repressiva deste ser, que goza da capacidade de mimetismo, durante o período ditatorial sob a batuta de José Eduardo dos Santos. Se o Ângelo tivesse honra e bom nome desobedeceria às “ordens superiores” e não implementaria as acções paranóicas e sanguinárias de brutalidade contra cidadãos angolanos indefesos.

O Ministro do inTerror deseja que a Comunicação Social “melhore o seu desempenho para que haja maior rigor no tratamento da informação”. Se a actuação recente deste senhor não tivesse sido tão nojenta este tipo de abordagem mereceria uma gargalhada muito demorada. Neste caso concreto, a bazófia deste senhor merece apenas uma resposta, o desprezo.

Desde quando é que o cliente tem autoridade profissional e moral para fazer o diagnóstico e planear o tratamento de um médico especialista em psiquiatria? A agressão deslocada não pega e, por isso, senhor Ministro do inTerror vá-se tratar!

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