O Semanário Folha 8 é o capitão na imprensa privada nacional, no palmilhar destes longos e tenebrosos anos da nossa história recente, quanto a força da imprensa livre:
Por Ernesto Fernando Kiteculo
1°- Descomplexado, acutilante, feroz, ousado e plural. (Quanto ao modo de estar, “enquanto órgão de imprensa”, na abordagem das matérias do fórum jornalístico);
2°- Intenso, abrangente, incisivo, atrevido e politicamente hiperfocado e poucas vezes flexível, sempre que entende haver razões fundadas;
3°- Conflituante, provocador e por vezes excessivo, com laivos de agressividade na denúncia de factos, mas digo eu humanizante nas profundezas da sua análise hermenêutica e comunicacional. (Parte inicial a faminta opinião do regulador);
4°- Demasiado politizado, com poucas ventanas de outro olhar, social, hilariante, curiosidades, formativo, enfim veículo comunicacional de fácil digestão. (Visão geral de pessoas aos vários níveis sobre um jornal omnipresente durante décadas na nossa sociedade);
5°- Uma mudança objectiva e necessária do designer, aspecto exterior, interior, apelando a publicidade agradável nos dois sentidos, financeiro e comunicacional. (O tempo requer concorrência);
6°- Mérito pelo ardente patriotismo, defesa de ideias em prol do pluralismo, Democracia, aversão a injustiças e marginalização dos menos fortes, ditadura das maiorias;
7°- Mérito pela persistência, permanentes lutas descomunais com ente público, determinação quase desconcertante de um grupo de muchachos (Umbundosmen) feitos heróis anónimos de canetas como armas de combate em punho, mas nem sempre tarefa fácil;
8°- Marca registada e consolidada na sociedade, que merece as honras dos honestos e patriotas que labutam pela vida no dia a dia. Jornal de carteira que é o baluarte da defesa da democracia e liberdades fundamentais dos cidadãos.
Finalmente palavras ao idealizador, fundador, líder qual “Capitão de Areia” parafraseando o grande Jorge Amado, muita saúde, harmonia familiar, paz, determinação, coragem e disposição de aço, mas sobretudo o reconhecimento dos honestos e desonestos, gostando ou não do Chefe Indígena, a história está feita e o tijolo no grande mosaico Angolano tem o nome gravado… William Tonet…