Angola condena com firmeza ataque a duas mesquitas na Nova Zelândia

O Presidente de Angola, João Lourenço, enviou hoje uma mensagem de condolências à primeiro-ministro neozelandesa, Jacinda Ardern, condenando os ataques a duas mesquitas em Christchurch em que morreram 49 pessoas “pacíficas e indefesas”.

“Cumpre-me expressar a nossa firme condenação pelo acto perpetrado contra pessoas pacíficas e indefesas na cidade de Christchurch, do qual resultou a perda de várias vidas humanas e feridos”, pode ler-se na mensagem, distribuída à imprensa pela Casa Civil do Presidente da República angolano.

“Quero dizer a Vossa Excelência que deploramos todos os extremismos violentos, sejam quais forem as suas características, pelo que lhe transmito a nossa total solidariedade nesta hora dolorosa para os familiares das vítimas, com a certeza de que as autoridades do vosso país saberão agir de modo a punir exemplarmente os responsáveis dessa tragédia”, acrescentou.

Pelo menos 49 pessoas morreram e 48 ficaram feridas hoje no ataque a duas mesquitas em Christchurch, na Nova Zelândia.

Os ataques tiveram início às 13:40 (00:40 em Lisboa) nas mesquitas de Al Noor, em Hagley Park, e de Linwood Masjid.

Em conferência de imprensa, o comissário Mike Bush, da polícia neozelandesa, informou que “um homem foi acusado de homicídio” e vai ser presente a tribunal pelos ataques contra as mesquitas, situadas no centro da cidade de Christchurch.

Segundo este responsável, as autoridades desactivaram uma série de engenhos explosivos improvisados encontrados num veículo após os disparos numa das mesquitas.

Christchurch é a maior cidade da Ilha Sul da Nova Zelândia e a terceira maior cidade do país com cerca de 376.700 habitantes, localizada na costa leste da ilha e a norte da península de Banks. É a capital da região de Canterbury.

Um homem que se identificou como Brenton Tarrant, de 28 anos, nascido na Austrália, reivindicou a responsabilidade pelos disparos e transmitiu em directo na Internet o momento do ataque.

Brenton Tarrant deixou um manifesto anti-imigrantes de 74 páginas, no qual procurou justificar as acções.

Artigos Relacionados

Leave a Comment