Polícia de Malanje mostra serviço

ANGOLA. A Polícia da província angolana de Malanje anunciou que, no primeiro semestre deste ano, deteve 1.168 cidadãos supostamente envolvidos em crimes de roubos, furtos, homicídios, posse ilegal de armas de fogo, ofensas corporais ou violações sexuais.

O subcomissário Caetano Quitumbo, 2.º comandante provincial da corporação de Malanje, falava numa conferência sobre segurança pública, salientando que, em comparação com idêntico período de 2017, foram feitas mais 53 detenções (1.115).

Segundo Caetano Quitumbo, do total, 1.135 são angolanos, 23 da República Democrática do Congo (RDCongo), quatro da Guiné-Conacri, três da China, e um de Espanha, Vietname e Eswatini (ex-Suazilândia).

No período em referência foram registados 1.228 crimes diversos, menos 57 do que em idêntico semestre de 2017.

Caetano Quitumbo adiantou que cerca de 50 crianças, com idades entre os 10 aos 16 anos de idade, estiveram envolvidas em crimes de roubos, furtos, homicídios, posses ilegais de arma de fogo e ofensas corporais, encontrando-se sob custódia das autoridades judiciais na província.

No domínio do combate ao narcotráfico, o oficial deu a conhecer a apreensão de 3,8 quilogramas de canábis, tendo sido destruídas 14 lavras com 10.530 plantas de liamba.

O subcomissário provincial de Malanje acrescentou que, no mesmo período, foram também apreendidas 20 armas de fogo de diversos calibres, nove carregadores com 89 munições, 47 telemóveis, 90 sacos de farinha de trigo, 14 sacos de arroz, 1.600 caixas de medicamentos diversos, bem como a recuperação de 35 mil litros de gasolina e 600 mil litros de gasóleo.

Relativamente às acções de combate ao tráfico ilícito de diamantes, a polícia apreendeu 11 supostas pedras de diamantes, quatro motobombas, 33 peneiras, 17 pás, 132 baldes, 45 picaretas, 10 telemóveis, enxadas, catanas e três viaturas.

A conferência provincial sobre segurança pública foi uma iniciativa do Conselho Provincial da Juventude e visou elucidar, sobretudo os jovens, sobre as acções que as autoridades policiais têm desenvolvido, bem como reflectir sobre o papel da sociedade na denúncia de quaisquer actos que atentem contra a ordem e tranquilidade pública.

Lusa

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