ÁFRICA DO SUL. O comércio electrónico internacional continua a proporcionar oportunidades relevantes de crescimento para os retalhistas e fabricantes com uma oferta internacional on-ine dos produtos.
De acordo com um relatório da DHL, prevê-se que o volume internacional de vendas a retalho aumente a uma taxa média anual de 25% entre 2015 e 2020 (de 300 mil milhões para 900 mil milhões de dólares) – o dobro do ritmo de crescimento do comércio electrónico doméstico.
Steve Burd, Vice-Presidente de Vendas da DHL Express na África Subsariana, afirma que isto representa uma oportunidade ilimitada para as empresas africanas que procuram obter quota de mercado no comércio electrónico internacional.
Steve Burd refere que enquanto líder de mercado na logística expresso, a DHL Express trabalha com milhares de clientes de comércio electrónico em todo o mundo, estando muitos deles em fase de startup: “Estamos por isso muito conscientes dos obstáculos envolvidos ao considerar participar no comércio internacional.”
Destaca cinco áreas comuns que os clientes de comércio electrónico doméstico consideram ser um desafio ao decidir onde comercializar a nível internacional.
1. O custo do envio expresso
Não há qualquer risco ao oferecer uma opção de entrega expresso aos seus clientes, afirma Steve Burd. “Os clientes querem opções, não apenas na escolha do seu produto, mas também quando e onde o irão receber. De acordo com a nossa experiência, os clientes estão dispostos a pagar um preço justo por um serviço mais rápido e eficiente”, afirma.
2. Taxas de devolução
“Descobrimos que as taxas de devolução são realmente muito baixas nos envios internacionais. As empresas podem sempre tentar a título de experiência e calcular os benefícios comparativamente às perdas e ajustar as suas estratégias em conformidade,” explica Steve Burd.
3. Valores de aquisição
Steve Burd diz que “descobrimos que, muitas vezes, os valores de aquisição aumentam com a introdução do envio expresso. Os clientes tendem a comprar mais para justificar os custos de envio premium.”
4. A empresa dos clientes funciona bem a nível local
As evidências mostram que os clientes internacionais irão gastar significativamente mais do que os locais. Steve Burd afirm: “Assim, mesmo que o tráfego internacional na sua página web seja pequeno, um esforço limitado poderá valer a pena. Existem disponíveis ferramentas online gratuitas que lhe irão dar uma indicação do tráfego internacional na sua página web – isto irá dar uma ideia dos países onde deverá concentrar os seus esforços. Abrir as portas ao comércio internacional não tem qualquer risco – apenas o risco de ficar para trás.”
5. Falta de familiaridade com os processos e procedimentos alfandegários
“É aqui que entra a sua escolha do parceiro de entregas. Se a sua documentação estiver correcta, não deverão existir atrasos ou problemas a nível alfandegário. Colaborar com um parceiro experiente, com um vasto conhecimento e know-how dos procedimentos alfandegários no continente africano, irá ajudar a oferta de comércio electrónico da empresa a evoluir”, garante Steve Burd.
Para envolver e apoiar ainda mais a indústria do comércio electrónico em África, a DHL Express comprometeu-se recentemente como patrocinadora oficial da Conferência e Exposição DHL eCommerce MoneyAfrica (Confex) 2018, que hoje teve o seu epílogo na Cidade do Cabo, na África do Sil.
“A DHL eCommerce MoneyAfrica Confex estabeleceu-se como uma das maiores oportunidades de África para reunir as partes interessadas dos sectores da tecnologia financeira e do comércio electrónico. O evento deste ano contou com apresentações e partilha de conhecimento de um grupo de líderes de opinião africanos e internacionais, orientados para permitir que os participantes formulem estratégias inovadoras para desbloquear mais oportunidades no continente”, concluiu Steve Burd.