Kangamba e o Zédu dos Santos que se apressem a fazer novos discursos sobre a democracia angolana e sobre a causa das epidemias ser a “chuva que está a chover” em Angola, não da falta de profilaxia, senão arriscam-se a ser ultrapassados pela Aline Frazão, o João Melo e o José Ribeiro, na competição mundial do matumbismo ridículo. O João galináceo infantil afastou-se dessa competição porque anda demasiado ocupado a digerir bifes de atum.
Por Domingos Kambunji
O Melo está incluído no pelotão da dianteira, na técnica do disparate, com as suas teorias sobre o golpe no Brasil e os factores internos e externos que podem comprometer a continuidade da corrupção em Angola. A conclusão é que os factores internos ajudam muito no sucesso da continuidade da actual oligarquia parasitária e os factores externos não têm qualquer hipótese de competir com os internos porque, estes últimos, estão demasiado enraizados e metastizados, evitando o surgimento de novos comensais.
A Frazão anda muito incomodada com a falta de valores éticos e de dignidade nas cadeias brasileiras. Esqueceu-se de que, em Angola, a cadeia de menores de Malanje está, há seis meses, a aguardar o fornecimento de água e electricidade e a água potável de outras cadeias é demasiado “putável”. Isto já para não falar das agressões de que a Rosa e a Laurinda, injustamente e ilegalmente em prisão, foram vítimas, com a conivência das autoridades que recebem “ordens superiores” de “Sua Excelência o Digníssimo Engenheiro de Bá Cu o Senhor Zédu”.
A cantora, falando de valores éticos e dignidade, esqueceu-se de referir as 300 pessoas condenadas à morte, segundo dados oficiais, vítimas da febre-amarela, e das 100 mil crianças com fome no sul do país. Afinal o MPLA do “Sua Excelência o Digníssimo Engenheiro de Bá Cu o Senhor Zédu” não aboliu a pena de morte em Angola. Aconteceu uma mutação, a morte por fuzilamento deu lugar a uma pena de morte mais lenta.
A Frazão anda muito preocupada pelo facto de Angola estar a pedir esmola ao FMI, o que poderá contribuir para a perda da soberania. Cremos que essa perda nunca irá acontecer enquanto os angolanos forem obrigados a temer e obedecer ao actual poder da Reipública, porque não existe soberania mas sim suburrania.
Que soberania quando o poder depende militarmente da Rússia e economicamente da China e de outros países? Desde quando é que Angola é um país soberano? Existe independência alimentar? Existe no país indústria para transformar e adicionar mais valias aos recursos naturais explorados? Existe independência dos poderes judicial e legislativo? Não, claro que não! Só se perde aquilo que se tem e quanto a soberania… Angola nunca a teve!
O José Ribeiro apresenta um ar cansado, pelo enorme esforço despendido a tentar liderar o pelotão do disparate. O homem inventa sofismas para desculpar a corrupção, mas as pessoas já estão de sobreaviso de que ele é um falsário. Este tapete do “Sua Excelência o Digníssimo Engenheiro de Bá Cu o Senhor Zédu” inventa mentiras, tentando fazer crer que são verdades credíveis, mas toda a gente percebe que ele é mentiroso. Este moço de recados tenta inventar eufemismos sanzaleiros e metáforas matumbas para cosmetizar a burrocracia. Nada isso funciona porque a maioria da população tem consciência de que ele é um enorme charlatão.
O processamento mental do José Ribeiro está tão esclerosado que o homem confunde gorjeta com corrupção. Diz ele que uma vez foi a Nova Iorque e um taxista lhe disse que ele não era amigo dos americanos porque não lhe deu uma gorjeta. Quando o Ribeiro diz que deu uma gorjeta o taxista afirmou que ele era amigos dos americanos… “With friends like this… we don’t need enemies”! O Ribeiro esquece-se que os leitores não são estúpidos e percebem que esta “estorieta” é uma mentira muito boçal.
Esse tipo de linguagem não acontece na cultura nova-iorquina, nem na norte-americana em geral, e só analfabetos, em absoluto ou sistémicos, poderão acreditar nesta alucinação do Ribeiro. Se o diGestor do pasquim oficial de “Sua Excelência o Digníssimo Engenheiro de Bá Cu o Senhor Zédu” tivesse escolhido para palco da sua “estorieta” a capital da Rússia, do Tajiquistão, de Cuba, da Coreia do Norte ou de Angola, talvez conseguisse ser um pouco mais convincente.
O Ribeiro tem grandes possibilidade de vencer o Prémio Ignóbil do Disparate com a afirmação de que “os países mais avançados, como a Suécia e a Noruega, possuem uma rede clientelar e de troca de favores e corrupção institucionalizada e funciona até como instrumento de coesão social e nacional”.
Esta afirmação do Ribeiro só poderá ter uma explicação: elevado consumo de vapores etílicos. Que o Ribeiro pense que a roubalheira contribui para a coesão social e nacional em Angola, associada à repressão e à alimentação dos jacarés do Bengo, com um enorme nojo, conseguimos perceber. Que isso aconteça em países mais avançados é uma enorme falácia deste boca e barriga de aluguer do Reigime de Angola.
O Ribeiro, companheiro do Melo e da Frazão no pelotão da propaganda, com muita contradição, diz que “Angola é um bom exemplo de como, em pouco tempo, se recupera um país, utilizando os recursos próprios nacionais, e compete já em paralelo com os “players” no mercado internacional. Esqueceu-se de acrescentar no mercado internacional da mendicidade aos empréstimos da Rússia, da China, da Alemanha e… do FMI. Serão as gerações futuras a pagar o fiado que alimenta a actual cleptocracia angolana.
O Ribeiro, o Melo e a Frazão pensam que cleptocracia é sinónimo de democracia ou de soberania? Estão completamente errados! Este é o resultado de quem acredita nas lições de Educação Patriótica na Cleptocracia chefiada por “Sua Excelência o Digníssimo Engenheiro de Bá Cu o Senhor Zédu”.