O estado da Nação

Assistimos, na televisão, com muito atenção, ao penúltimo discurso de Barack Obama, como Presidente, sobre o Estado da Nação. Foi um discurso de excelência, à semelhança de muitos outros, a que o Presidente americano já nos habituou há muito.

Por Domingos Kambunji

M ais uma vez, Obama demonstrou a sua qualidade como orador e líder, muitas vezes velhacamente mal interpretado por personalidades de má nota, os que sofrem de reumatismo cerebral, nomeadamente os analfabetos sistémicos e os sanzaleiros cabritistas que nunca foram capazes de entender o discurso que o presidente afro-americano proferiu no Cairo.

Talvez por isso, nos últimos dias, os bocas e barrigas de aluguer do Reigime angolano tentaram fazer passar a ideia de que o derrube de Kadafi foi uma injustiça de bradar aos céus. Eles temem que aconteça o mesmo ao Rei-Presidente angolano?

O mais provável é de que isso não venha a acontecer durante o período de vida de Zédu. Em primeiro lugar porque ele já está demasiado esclerosado e caminhando aceleradamente para bater a bota. Em segundo lugar porque ele está bem guardado pelos sinfos e cangaceiros de Kangamba e outros tipos de bufos e sanguinários cabritistas.

Todavia, as condições sociais para que o poder em Angola venha a ser tomado por individualidades ainda mais extremistas, como aconteceu na Líbia, devido ao nepotismo e à corrupção implementados pelo MPLA, continua a ser uma preocupação dos defensores dos Direitos Humanos.

Dá vontade de rir quando fazemos a comparação entre o Rei-Presidente de Angola e o Presidente Obama, nas apresentações em público. Os americanos são bastante simples a apresentarem o Chefe do Poder Executivo como: o Presidente dos Estados Unidos da América, Barack Obama.

Os cabritistas angolanos apresentam ou referem-se a Zédu como: Sua Excelência o Presidente da República de Angola, o Senhor Engenheiro José Eduardo dos Santos.

A piada reside no facto desse Sua Excelência, Zédu, ser um engenheiro de BáCu. O Presidente Obama é licenciado pela Columbia University, pela Harvard University e foi Professor da Universidade de Chicago. Zédu, como professor… nem na Universidade do Catambor, onde exerce a docência aquele medíocre paraLamentar, que nunca chegará a ser frango, o bajulador da Monárquica Presidência.

Uma outra grande diferença é de que o Rei-Presidente de Angola ocupa esse cargo sem nunca ter sido nominalmente eleito. Na última vez em que foi re-entronado concorreu, acobardado, nas listas do partido que elaborou e impôs a tal Constituição Atípica.

Barack Obama foi eleito pela maioria do seu povo, apresentando-se como candidato individual, sem cobardias nem sofismas. Barack Obama pede à Câmara dos Representantes e ao Senado que elaborem leis para serem cumpridas por todos os cidadãos. O Rei-Presidente de Angola dita as leis que são gatafunhadas pelo paraLamento, para depois serem desrespeitadas pelo gang que controla os negócios da Reipública.

No discurso do Estado da Nação, Barack Obama lembrou o facto de ter acabado com a crise económica e ter facilitado as condições para o crescimento económico e a criação de onze milhões de empregos, um maior número de licenciados em universidades com elevada qualidade de ensino, a independência dos EUA em energia e o crescimento no aproveitamento de energias renováveis, entre muitas outras realizações muito positivas.

O Sua Excelência, o Senhor Engenheiro de BáCu, o Senhor Zédu, nos discursos do Estado da Nação promete criar biliões de ilusões. Há quem diga que as pessoas em vez de designarem Zédu por Estadista deveriam, isso sim, chamar-lhe o Ilusionista.

Os mesmos bocas e barrigas de aluguer do Reigime angolano não se cansam de tentarem apresentar Barack Obama como alguém que se deixou vencer pelo poder e pelas conquistas da revolução cubana, ao dar um passo importante para o estabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países.

É bastante triste esta demagogia proveniente de esclerosados e anquilosados mentais do Reigime Cabritista de Angola. Nós temos a certeza de que são os cubanos que tentam fugir/emigrar para Miami e não os americanos a pretenderem pedir asilo político em Havana.

Obama pediu aos legisladores e empresários americanos que aumentem os salários mais baixos, de modo a ultrapassarem os quinze mil dólares por ano. Qual é o valor dos salários dos cubanos e das classes média e baixa de Angola? As nossas observações honestas dizem que os salários desses angolanos permitem-lhes apresentarem umas barrigas enormes cheias de fome.

É por tudo isto que, com o maior civismo, quando esses bocas e barrigas de aluguer do Reigime de Angola decidem pensar e opinar, nós temos uma necessidade urgente de puxar o autoclismo.

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